Recado na hora certa
O Promotor de Justiça, de Defesa do Meio Ambiente e Urbanismo, Antônio Carlos Garcia de Oliveira, através de ofício, mandou importante recado aos vereadores, lido em Plenário pelo primeiro secretário da Câmara Municipal, vereador Idevaldo Claudino da Silva. O atuante representante do Ministério Público recomenda aos vereadores que se criem instrumentos legais de preservação do patrimônio histórico de Três Lagoas. Está na hora, antes que seja tarde demais, de pensarmos na preservação do patrimônio histórico desta Cidade. Como exemplo, Antônio Carlos sugeriu o que existe na cidade de Bauru (SP). Os donos de prédios antigos têm isenção do IPTU para manter conservadas, ao menos, as fachadas de suas propriedades. Só tombar, através de Decreto, de nada adianta, se não preservarmos. Aproveitando a dica, o vereador do PT leu em Plenário uma poesia da professora e escritora Flora Thomé, sobre o histórico prédio da Estação Ferroviária, infelizmente demolido para dar lugar à que temos hoje.
Empresários estão contra
A bancada federal do Parido dos Trabalhadores (PT) definiu como prioridade, ainda para este ano, a aprovação da redução da jornada de trabalho, de 44 horas para 40 horas semanais. Segundo as lideranças, a mudança é favorável não apenas para os trabalhadores, mas também para o País. A bancada do PT defende que a redução da jornada de trabalho vai permitir que o trabalhador possa arranjar tempo para se qualificar e ainda dispor de mais tempo para dedicar-se à sua família. Os trabalhadores estão apoiando essa idéia. Mas quem não está gostando da proposta são os empresários. A Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) já se manifestou contrária à proposta. Segundo a Fiems, reduzir a jornada de trabalho, sem reduzir salários, é caminhar para trás. Quem tem razão?…
Verdade seja dita
O atraso das obras de asfalto na Vila Guanabara, Parque São Carlos e Jardim das Orquídeas, verdade seja dita, não é culpa da administração da prefeita Simone Tebet. Infelizmente, o problema vem lá de cima, de Brasília, do Ministério das Cidades, que não envia o dinheiro para a Caixa Econômica Federal. A chuva tem causado sérios transtornos à população por causa das obras, já iniciadas e não terminadas. O povo tem razão e não quer nem saber de quem é a culpa. A burocracia neste País é que emperra a agilidade das obras públicas. Com isso, sobra para o povo, que não consegue nem sair de casa, em tempo de chuva, para não atolar os pés na lama, porque não tem camionete de tração nas quatro rodas. Mal e mal consegue ter uma bicicleta. Ainda não sabemos ao certo se a culpa é da Caixa ou do Ministério.
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Aperto no bolso
Ainda quanto às obras paralisadas, quem também está sendo prejudicado é a empreiteira Construcampo Engenharia Ltda. Na obra do Jardim das Orquídeas II, dos R$ 1.054 milhão, referente ao contrato assinado no dia 14 de abril, já teriam direito a receber, pelos serviços executados, confirmados e já medidos pela Caixa, mais de R$ 560 mil. Receberam apenas o que compete à Prefeitura Municipal pagar, como contrapartida da obra, um pouco mais de R$ 100 mil. Isso quer dizer que já investiram, do próprio bolso, mais de R$ 460 mil. “Desse jeito, não há bolso que aguente tanto aperto”, comentou Aguinaldo Pierre Santos, da Construcampo.
Jorginho da Luz
Na assinatura da ordem de serviço para instalação de 461 novas luminárias, beneficiando vários bairros, inseridos no projeto de ampliação da iluminação pública, a prefeita Simone Tebet elogiou, de modo especial, a atuação de dois vereadores: Jorge Aparecido Queiroz (PSDB) e Celso Yamaguti (DEM). Quanto ao Jorge Aparecido, também conhecido como Jorginho do Gás, a prefeita preferiu chamá-lo de “Jorginho da Luz”, pelo seu empenho em reivindicar a iluminação pública e pelo seu trabalho na administração do então prefeito Issam Fares, quando ele era responsável pelos projetos de iluminação pública. Quanto ao Celso Yamaguti, a prefeita o designou “vereador padrinho” do Jardim Guaporé I e II, Acácias, Oiti, Atenas e outros mais. Segundo a prefeita, o povo está recebendo iluminação pública, porque estes dois vereadores têm feito insistentes pedidos. Nada como ter moral, junto à prefeita!…
Males que acabam trazendo o bem
Tivemos que passar por endemias de dengue e leishmaniose para a população aprender a dar destino certo ao lixo e manter limpos seus quintais e terrenos baldios. Com o medo da dengue e da leishmaniose, a Cidade hoje está mais limpa e não se vê mais tanto lixo jogado por aí. Esperamos que a Gripe Suína, que também exige uma série de medidas de higiene e de comportamento, como ações preventivas, leve as pessoas a lavar mais constantemente as mãos e a não tossir ou espirrar na cara dos outros, o que é um tremendo e inadmissível gesto de má-educação. O comentário é extremamente apropriado e partiu da competente Secretária Municipal de Saúde, Elenir da Silva Neves Carvalho. É isso aí. O jeito é aprender a ser gente, para não ter tanto perigo de ficar doente. (A rima não foi proposital, mas vale até como sugestão para letra de música sertaneja universitária).
