Continua um sufoco
Na Unidade Básica de Saúde (UBS) do populoso bairro Santo André, apesar da incansável dedicação da equipe que lá trabalha, é triste de se ver o sufoco que a população tem que suportar, todos os dias, principalmente, pela manhã, para conseguir atendimento. O local é apertado, sem ventilação interna e não comporta mais a crescente demanda da população, que se atropela pelos corredores e salas minúsculas. Está mais do que na hora de se pensar em procurar um local mais amplo e funcional para atender à população. O povo humilde é paciente e compreensivo, mas existem situações em que os limites da compreensão se esgotam, quando se percebe que nada vem sendo feito para melhorar o atendimento.
Lombadas e mais lombadas
Infelizmente, tem crescido o número de redutores de velocidade, nas principais vias de tráfego de veículos no trânsito urbano. A cada dia surgem mais e mais lombadas, mas a grande maioria dos condutores de veículos continua abusando dos limites de velocidade, principalmente nas avenidas. As mais recentes lombadas foram colocadas na avenida Antônio Trajano dos Santos, no trecho após a Rodoviária, onde os veículos de passeio, caminhões e até ônibus intermunicipais e interestaduais abusavam da velocidade. Se esta é a única saída para coibir abusos, o povo agradece e sente-se mais seguro, porque a vida deve estar em primeiro lugar.
Bloco Democrático Reformista
Promete ser agitado o encontro do Bloco Democrático Reformista, neste sábado (19), a partir das 8 horas, na Câmara Municipal. Estarão presentes as principais lideranças políticas do PSDB, DEM e PPS, que decidiram unir-se para fazer frente à pré-candidatura do PT à presidência da República e também ao governo do Estado. Infelizmente, em Três Lagoas, o ninho dos tucanos não está muito animado, devido à divisão de lideranças, por causa da disputa pela direção do partido. Maioria dos correligionários reclama que as lideranças regionais somente se lembram de Três Lagoas quando existem eleições majoritárias (presidente, senador, deputados estaduais e federais). Nas eleições municipais, “eles têm ficado distantes e não estão nem aí com os candidatos a vereador”, dizia um líder do PSDB.
Aliança não está descartada
O governador André Puccinelli (PMDB) continua dizendo, “entre tapas e beijos”, que não está descartada a aliança com o PT no Estado. Segundo ele, a iniciativa deverá ser tomada pelo PT, que atenderá aos insistentes pedidos da ministra Dilma Rousseff, a poderosa chefe da Casa Civil do governo Lula, que não irá aceitar “um simplesmente não” ao apoio da sua pré-candidatura. A quebra de braço continua forte dos dois lados, porque o Zeca do PT vem declarando que sua candidatura “é irreversível e está consolidada”. A briga vai ficar feia e coloca em estado de alerta os partidos aliados do governador André Puccinelli, principalmente, o PSDB, DEM e PPS. Esta será uma briga de gente grande, que irá gerar sérias consequências também no poderoso PMDB de Três Lagoas, como já comentados.
Caiu a ficha: disputa interna só enfraquece
Finalmente, o Partido dos Trabalhadores descobriu que as disputas internas sempre resultam em enfraquecimento do partido. Por mais que se tenha em mente os ideais democráticos, na disputa entre lideranças sobram o ressentimento e mágoas que prejudicam a tão sonhada unidade partidária. As antigas disputas para a presidência do Diretório Municipal do PT, ao que parece, não irão se repetir neste ano, a exemplo do que já foi definido para a escolha do presidente regional do PT, quando o nome do ex-vereador de Paranaíba, o Marquinhos do PT, indicado pelo senador Delcídio do Amaral, surgiu como o tão desejado “nome de consenso” para agregar o já tão dispersado Partido dos Trabalhadores.
Bagagem histórica
Por enquanto, surgiram dois nomes em Três Lagoas para as eleições da renovação do Diretório Municipal do PT, marcadas para novembro: o da ex-vereadora Bel do PT e o do Nivaldo Gonçalves dos Reis. Pela história do partido em Três Lagoas, os dois têm na bagagem histórica os créditos, mais que suficientes, para postular a presidência do diretório. Se for bom para o PT que não haja disputa interna, como as que ocorreram nos últimos anos, principalmente, em Três Lagoas, quando o partido sofreu as nefastas conseqüências do “inchaço”, os dois pretendentes não terão dificuldades de se unir e definir a tão esperada chapa de consenso. Isso também é democracia.