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OBSERVATÓRIO

Está na hora de pensarmos em Três Lagoas como cidade grande e com projeção futurista

Cuidado com o que se fala

Político tem que aprender principalmente aqueles que exercem posição de destaque, tanto no Executivo como no Legislativo, a ter cuidado com o que falam. Em situações tempestivas, há necessidade de imperar o bom senso e medir as palavras. Pelo seu temperamento descontraído e muitas vezes exaltado, o governador André Puccinelli é um dos nossos políticos que precisa se conter e tem muito ainda a aprender. O que ele falou, referindo-se ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, não deveria ser dito, nem em mesa de boteco. Existem conceitos e preconceitos que são intimamente pessoais e que não devem misturar-se com política, nem devem ser expostos em público. Um dia, talvez, aprenderemos. Apesar das desculpas, oficialmente formuladas, as palavras foram ditas e, infelizmente, terão as suas nefastas consequências.

Coisas do PDT

“É a vitória do bem sobre o mal”, teria dito o deputado federal Dagoberto Nogueira Filho sobre a esperada intervenção da Executiva Nacional do PDT sobre o comando estadual do partido, até então sob a batuta do deputado estadual Ary Rigo. Com essa medida, o Diretório Estadual está dissolvido e todas as decisões administrativas e jurídicas ficam a cargo do Diretório Nacional. Quem do PDT não acreditava na força política do Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi, enganou-se feio. Quem irá representar o PDT Nacional no Estado, fortalecendo assim as pretensões do deputado Dagoberto, é o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e presidente de honra da legenda, João Leite Schimidt.
Em Três Lagoas, o vereador Ângelo Chaves Guerreiro, presidente local do partido, sente-se também fortalecido, porque é ligado à ala do deputado Dagoberto.


A volta dos problemas

Basta chover um pouco mais, de modo intenso, por menos de 15 minutos, para a Cidade ser castigada, sempre nos mesmos locais com inundações. Muita coisa já foi feita para tentar corrigir os problemas, que já são crônicos e sempre provocam transtornos incalculáveis. Entre os vários pontos, continuam merecendo atenção a rua Manoel Pedro de Campos, nos bairros Santa Terezinha, Nossa Senhora Aparecida e parte do Santa Rita; em várias ruas do Jardim Alvorada; na rua Yamaguti Kankit, mais especificamente no Conjunto Osmar Ferreira Dutra; e no Jardim Novo Aeroporto, hoje englobado na nova denominação de bairros, pelo Santo André. Neste bairro, além das ruas João Silva e Oscar Guimarães, as enchentes continuam prejudicando os moradores da rua Antônio Estevam Leal e avenida Baldomero Leituga, que viram verdadeiros lagos.

Rios no asfalto

Parte das ruas, recentemente asfaltadas, transforma-se em verdadeiros rios de águas pluviais, onde fica difícil trafegar, por falta de eficientes galerias  que drenem rapidamente as intensas águas da chuva. Um exemplo disso está na rua Antônio Estevam Leal, no trecho entre as avenidas Antônio Trajano e Eloy de Miranda Chaves. Nos períodos de estiagem o asfalto é ótimo, mas quando chove, as bocas de lobo e as galerias, em vários trechos já entupidas,  não comportam o volume de água naquela rua. “Algo não está certo”, dizia um caboclo, tentando passar no cruzamento da avenida Antônio Trajano dos Santos com a rua Antônio Estevam Leal, no final da tarde de terça-feira (22).

Precisamos pensar grande

Está na hora de pensarmos em Três Lagoas como cidade grande e com projeção futurista. Em cidades onde os administradores pensam adiante, os museus não são instalados em prédios antigos e mesquinhos, onde se acumula o acervo histórico, mas em grandes e arejadas salas, incluindo anfiteatro, salas de cinema, reuniões e outros eventos. Se quisermos um museu, que não se limite à guarda do acervo histórico, mas, como o projeto realmente se propõe que é criar espaço para exposições dinâmicas, o prédio é inadequado. Quem será o artista que irá expor suas obras em um ambiente impróprio, sem ventilação e luminosidade e  já deteriorado pelo tempo?!… Por outro lado, o que precisará ser investido para a reforma do prédio, com um pouco mais de dinheiro, daria para construir um novo em local mais amplo, prevendo amplos estacionamentos e até praça. Afinal, R$ 1,5 milhão não é pouco dinheiro.

Mais um descontente

O descontentamento com a senadora Marisa Serrano, ao que parece, não é só de algumas lideranças do PSDB de Três Lagoas. O deputado estadual Márcio Fernandes também tornou pública sua insatisfação com a senadora sul-mato-grossense. Por essa razão ele está com intenções de sair do PSDB. Bastou transparecer esse seu propósito, que logo começaram a surgir os convites do PMDB e do DEM, querendo o deputado em suas fileiras. A crítica é que a senadora Marisa Serrano estaria dando pouca atenção às bases. Isso não é bom para o partido nem para a imagem da dinâmica e atuante senadora.