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OBSERVATÓRIO

Pelo que se tem notado, os políticos de Três Lagoas ainda são tímidos em expor imagens e idéias na Internet

Quem não gosta é o patrão

Maioria dos trabalhadores acha ótima a proposta apresentada na Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Amarildo Cruz (PT) de se criar mais um feriado, no Estado. Quem não gosta dessas propostas são os patrões. Todas as vezes que se aproxima um número em vermelho, no calendário, todo o patrão fica inquieto. Se for aprovado o Projeto de Lei, protocolado na Assembleia pelo deputado do Partido dos Trabalhadores, dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, será mais um feriado, seguindo o exemplo de mais de 400 cidades do País, incluindo os municípios de Corumbá e o pequeno Jaraguari, de 5.776 habitantes. Como é o penúltimo mês do ano e, naturalmente, o trabalhador já está cansado de intensas lides diárias, poderia surgir um deputado que propusesse mais um  “feriadão” em novembro. Tirando os sábados e domingos e os dois feriados já existentes, a gente trabalhará menos de 20 dias em novembro.

Em Dourados

Quem irá marcar presença na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), na segunda-feira (28), em Dourados, é a professora, escritora e poetisa, Flora Thomé, também colaboradora do Jornal do Povo, há muitos anos. Flora Thomé estará proferindo palestra sobre a literatura sul-mato-grossense, infelizmente, ainda tão pouco conhecida entre nós. Para o orgulho do três-lagoense, Flora Thomé conquistou espaço merecido e reconhecido na literatura estadual.

História da Música Sul-mato-grossense

O livro que registra, de forma inédita e apropriada a história da música de Mato Grosso do Sul, será oficialmente lançado na quinta-feira, dia 1º de outubro, no saguão do Paço Municipal “Prefeito Rosário Congro”, no centro. O livro, de autoria das escritoras Maria da Glória Sá Rosa e Idara Duncan, dá destaque a importantes compositores da música sul-mato-grossense, entre eles, o nosso Brancão e sua Banda. Vale a pena conhecer o livro e ter, mais uma vez, a oportunidade de ver e ouvir o nosso Brancão tocar chamamé, na festa de lançamento do livro, em Três Lagoas.

Povo decepcionado

A população, quando tem oportunidade, não deixa de extravasar o que sente sobre os políticos. São poucos os que merecem elogios, porque é grande a decepção do povo com a classe política, infelizmente. O que o povo mais reclama é que maioria deles somente se lembra do eleitor em época de campanha. O povo, mesmo dizendo que não se interessa por política, demonstra que está mais a par das coisas. O que revolta mais, segundo as manifestações populares, é saber que interesses particulares, de enriquecimento e favoritismo, estão acima da ética e da moral.

Usando a Internet

Pelo que se tem notado, os políticos de Três Lagoas ainda são tímidos em expor imagens e idéias na Internet. Alguns possuem site próprio, mas ainda são pouco divulgados. Quando se fala da nova febre de usar o Twitter, a participação dos políticos três-lagoenses é menor ainda. Apenas o vereador Nuna Viana (www.twitter.com/NUNAVIANA) já entrou na nova onda. Em Campo Grande “twittar” já virou rotina entre vereadores e deputados estaduais. Se são eles mesmos que escrevem ou são assessores, isso já é uma outra história. O que importa é que essa proximidade com o eleitor faz muito bem e pode fazer a diferença nas próximas eleições. Explanar idéias e apontar falhas faz parte da construção de identidade de qualquer político. Hoje, “twittar” é o que existe de mais moderno para se comunicar.

Pano pra manga

A troca de farpas entre a Comissão Provisória Municipal do PSDB e os “excluídos”, a ala ligada ao secretário de Meio Ambiente, Cristovam Lages Canela, ao que parece não irá terminar tão cedo e dará ainda “muito pano pra manga”. Conforme diz o humorista da poderosa Globo, não se deve “mexer com quem está quieto”. Afinal, quando se mexe com um grupo de umas 40 lideranças, os argumentos de convencimento têm que ser bem sólidos. Do contrário, as perdas são irreversíveis. O PSDB, representado por essas lideranças, sempre foi forte em Três Lagoas. Qual será a história, daqui para a frente?… Ninguém sabe… Cabe à atual Comissão Provisória, presidida pela competente advogada Fátima Montanha, ir atrás do prejuízo.