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111 Anos da Capital Morena

Relembrar os momentos antigos são formas de valorizar a história, e esta sempre foi feita e escrita pelos filhos aqui nascidos em Campo Grande; outros são seus filhos, porem adotivos, pois vieram de outras terras, mas que a amam de coração, uma vez que plantaram aqui seus ideais para com ela crescerem.
A capital do Estado, cidade líder da região centro oeste, desponta a 111 anos de emancipação política e administrativa. Torna-se estrela da constelação brasileira. Sua fundação, quando os pioneiros aqui chegaram em l872; foi em 1899 sua elevação à categoria de cidade. Antes Vila de Santo Antônio de Campo Grande, e a partir daí, com sua emancipação segue seu nome “CAMPO GRANDE”.
Sua história é contada em prosa e versos por muitos de seus filhos, onde em primeiro lugar se destacou um paulista de Sorocaba, Rosário Congro, que foi Prefeito da década de 1920; de sua lavra e de seu descortino intelectual surgiu um livro que até hoje é motivo de pesquisa, porque verdadeira; também Paulo Coelho Machado, este, já mais moderno, eis que, retratam em diversos livros as histórias das famílias; também seus pormenores, tomando por base as ruas e avenidas, e dali tirando os maiores registros que se tem noticia; são dois exemplos que ficaram marcados em nossas bibliotecas.
Mas existem outros também que procuraram colocar no papel, sejam em livros como também nos jornais; entre esses idealistas lembramos aqui Dr. Demóstenes Martins, Luiz Alexandre de Oliveira, e Ledir Marques Pedrosa, com seu livro sobre o “Centro Beneficente Português”; Arlindo de Andrade Gomes, Juiz e prefeito; Eduardo Olímpio Machado, e Valério de Almeida, com seu “Campo Grande de Outrora”; Elpídio Reis, e Edson Carlos Contar, com seu livro “das margens do Prosa, ao Bar do Zé”; Lobivar Matos, e Ulisses Serra, com “Camalotes e Guavirais”.
São muitos os que fizeram nas letras, com suas inspirações, cantando nossa Capital Morena, e entre eles, lembramos aqui: Acyr Vaz Guimarães, e Pierre Adri, com “O meu colégio Dom Bosco”; Abílio Leite de Barros, Paulo Eduardo Cabral, Afonso Nogueira Simões Correia, e Celso Costa, em participação especial no “Campo Grande, cem anos de construção”; onde também constam: Silas Paes Barbosa, Djalma Ferreira Rezende, Antonio Carlos Vasques, e Natal Baglione Meira Barros; se somando à: Kerman José Machado, Jaime Elias Verruk, Mariza Bittar e Amarilio Ferreira Junior.
 Nesse importante livro histórico constam ainda como co-autores, e participação especial: Maria Adélia Menegazzo, Mariluce Bittar, Olney Cardoso Galvão, Joaquim Sebastião Pereira, e Aldayr Heberle. Uma obra com o patrocínio da Enersul,  em 1999.
São registros dessa magnitude, que precisamos marcar nestes 111 anos de sua história; hoje, quando no dia 25 de agosto, véspera do grande dia do aniversário de Campo Grande terei a honra de receber o título de “Cidadão Campo-grandense”, e que me foi outorgado pela benevolência dos 21 senhores vereadores, fazer aqui e agora uma profissão de fé: Continuar esses trabalhos de estudos, registrando para a posteridade, as marcas da grande Cidade Morena.
Queremos perfilar ao lado de grandes escritores e historiadores, onde posso citar como meus exemplos: Hélio Serejo, J. Barbosa Rodrigues e sua esposa dona Enedina; também Nelly Martins, e Maria da Glória Sá Rosa; Dr. Arnaldo Estevão de Figueiredo, João Pereira da Rosa, Oliva Enciso, e Maria Constança de Barros Machado.
E ao final para dizer de meu grande contentamento com a identificação de meu nome com o Doutor Arthur Jorge, médico que fez história de 1924 à 1959, como o grande baluarte da saúde; patrono da cadeira numero 13, da Academia de Medicina de Mato Grosso do Sul, é também patrono de importante rua de Campo Grande.
Como novo “Cidadão Campo-grandense”, me colocar para cantar o nosso hino, ao lado de milhares de alunos e jovens neste “26 de agosto de 2010”: “Quanta luz, quanto gozo sem par!/ Nos legou nosso amado Pais!/ Oh! Que terra ditosa é meu lar!/ Campo Grande é feliz, é feliz!/”, e segue a letra de nosso hino: “Mato Grosso do Sul, Campo Grande,/ és Brasil, eis a tríade sagrada,/ em louvá-los minh’alma se espande/ morrerei pela Pátria adorada.”

Por Arthur Jorge do Amaral
Da União Brasileira de Escritores – UBE/MS
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