Além de ser um veículo de comunicação, instrumento a serviço da comunidade e da informação, é uma arte, em função da qual é escrito, falado e divulgado o conhecimento. Esta, em vez de servir-se do jornal, é ao contrário material dele. O jornal incorpora como um de seus elementos.
O jornal, portanto, não é só comunicação, nem veículo dela. É arte diversa da cultura. A notícia, a reportagem, informação enquanto meramente declamados tornam-se diálogo no momento que são apresentados. Os colunistas, colaboradores, editores, jornalistas e leitores, através da metamorfose, se transformam em personagens da divulgação.
A base do jornal é a fusão do fato com a notícia, a identificação da realidade, ato que marca a passagem de uma arte escrita, visual e intelectual.
O status da palavra é a fonte do conhecimento e do poder da informação. Nas matérias o Homem é a fonte da palavra.
Instrumento e ferramentas das comunidades, abertura de entendimentos, norte de cobranças políticas e sociais.
Nem só de palavras é feito o jornal, mas de idéias, ações, reivindicações, sugestões, esclarecimentos e participações da sociedade.
O caminho democrático do crescimento das novas artes, conceitos e objetos da integração das culturas, religiões e a ciência moderna.
Prático, simples, não literário, informativo, busca o discernimento das notícias, dos fatos da nossa vida cotidiana.
Viva ao jornal, instrumento de expansão do conhecimento humano.
Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo