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Opinião

Clamor social...

Estamos evidenciando clamores desesperados diários nos noticiários, nos apelos que partem temerosos de todas as camadas da sociedade brasileira em torno dos mesmos assuntos. Neles, os protestos amedrontados do populacho, demonstra que finalmente existe uma preocupação com o aumento da violência. Por enquanto, notamos que essa população imediatista, reclama exaustivamente das necessidades de mais segurança pública.
Os bons costumes, exemplificando, já foram regras imprescindíveis no comportamento humano correto e agora estão ameaçados de ser  transformados em exceções. Muitas comunidades, antes consideradas pacíficas, reúnem seus incorporados moradores indignados, falando e protestando, querendo erradicar os desmandos crescentes. Mas
todas, sem exceção, nada fazem pós encontros, para evitá-los de continuarem acontecendo.
O cerne evolutivo dessa enorme crise social de segurança, ao que parece, passará pelos critérios eleitorais, que devem escolher os nossos próximos representantes no Congresso
Nacional. Todavia, enquanto o tempo passa; métodos, alianças e outras baboseiras políticas, são criticados na internet pelos eleitores usuários do novíssimo moderno jornalismo massificado do século. Até parece, depois de lermos tantas tolices digitadas nos blogs, que estaria se formando uma nova imprensa. Aquela, da insistente opinião dos palpiteiros sem postura, sem ética e sem nível de escolaridade. Porque acredito, ninguém, nenhum articulador internauta useiro dessa mídia eletrônica formadora de opiniões, demonstra navegando nos mares salgados das novidades científicas, que em nada lembram os oceanos do português Camões, estarem preocupados com a qualidade intelectual do nosso futuro parlamento.
Legislar penalmente inteirado da calamitosa violência urbana será sem dúvida o próximo primordial desafio congressual, na pauta inadiável de problemas a serem resolvidos pelos futuros parlamentares.
Caberá, a esses representantes do povo brasileiro, enfrentarem e colocarem temidamente nas ruas inseguras da noite das ribaltas, vigorando um novo atualíssimo código penal
brasileiro e outro igual de processo. Afinal, serão esses os diplomas legais normativos, executores e disciplinadores do cumprimento das penas a serem impostas aos criminosos. Isso, depois de sentenciados sem direitos a graus recursais, ou na forma do famoso jargão jurídico: do trânsito em julgado.
Será essa, a mais urgente de todas as providencias elementares para por nova ordem na desordem, querendo o parlamento, colocar um basta nos temores compreensíveis da sociedade. Hoje, tornada refém dos criminosos sem medo de matar. Porque, maior do que a busca ultrapassada de métodos para combater o crime, como se faz contratando agentes particulares de segurança, armados belicamente nos eventos, é  preciso repudiar e afastar com urgência conscientizadora as hipocrisias teóricas dos pacifistas.
Portanto, só assim resolver-se-ão os problemas de segurança. Resumindo, aplicando-se maior severidade processual no trato com bandidos, sem preocupar-se o legislador,
com as circunstancias atenuantes que lhes favoreçam na hora de aplicação encarcerativa. Pois, assim será, se não houver maior temor do bandido pelas leis, aliando-se nessa insuficiência a ausência do medo dos conseqüentes rigores desfavoráveis à marginalidade em concreto, agasalhados que estão sob o manto dos direitos humanos.
Muitos delinqüentes despudoradamente, senão houver mudanças, ainda irão continuar fazendo chacotas em função do pouco tempo que permanecem na cadeia, contribuindo acintosamente, por reafirmarem as razões do porquê da ausência de segurança nos lares…

Isaac Duarte de Barros Junior advogado criminalista e jornalista