Fafá de Belém recebe cachê de R$ 38 mil em show beneficente. Abria a manchete da última terça-feira, dia 3 de Janeiro de 2011, do jornal eletrônico, a Folha de São Paulo, criando assim uma polêmica das muito engraçadas nesse começo de 2012. O Memorial da América Latina pagou cachê de R$ 38 mil para uma apresentação beneficente que Fafá de Belém fez no local, no último dia 18. O ingresso era um quilo de farinha para o projeto Padaria Artesanal, que a primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin comanda no Fundo Social de Solidariedade. A informação, segundo o jornal, é da coluna de “Mônica Bergamo”. Prossegue: procurada, a assessoria de Fafá diz que ela não foi informada de que o show era beneficente. “Não sabia que era beneficente? Vamos devolver o cachê, então!” – com essa , de um leitor, estava armado o circo do país da piada pronta. “Ué, porque não pegaram os R$ 38.000,00 e compraram tudo de farinha?” – questionava outro, dentre mais pérolas que eu relaciono abaixo, pois penso que serve como um pequeno termômetro de das interpretações dos brasileiros, sobre qualquer assunto:
Era mesmo beneficente! Beneficiou a Fafá, ué!
Não me digam que só agora descobriram que cantores e jogadores recebem cachês milionários em eventos beneficentes?
Assim é a defensora do “Parazão”. Resta saber se o pacote também inclui choro e o hino nacional!
Imagino a gargalha que a Fafá costuma dar. Depois deste show não para de rir. Ha ha ha ha ha ha hiii hiiiiiiii
Segundo o site do próprio Memorial, a capacidade do auditório onde foi realizado o show é de 1.600 pessoas – 1,6 ton de farinha, portanto. Seria muitíssimo mais econômico ter pegado o cachê da cantora da terra onde Jesus nasceu e ter comprado tudo em farinha. Daria prá comprar umas 19 ton de farinha, se se considerar R$2 ,00/kg de farinha.
No final do show, a dona Lu Alckmin fez as contas: “gastamos 200 mil para fazer o show e arrecadamos 50 mil. Ou seja, os pobres estão nos devendo 150 mil”.
Lu Alkmin, organizadora do evento, pessoa com muito amor no coração, cuidando dos pobres; governo do estado , show quase de graça para o povão, que ainda foi solidário doando a farinha. Suspeito que a farinha será usada na fabricação de pizzas!
“Pão e Circo”. Pão para o povo, Circo para os artistas e a grana que alguém está ganhando em cima da “boa ação”! Não tem sentido pagar artistas em show beneficentes. Alguém está tentando subestimar minha inteligência.
Já vi gente escondendo dim dim na cueca, mas agora nos seios foi demais, rsrsrrss e olha que pelo tamanho dava pra colocar bastante dim dim beneficente nele ssrsrrsrs!
Ela até poderia receber um dinheiro se fosse por exemplo pra cobrir o custo de deslocamento dela, mas por R$ 38.000 só se ela estivesse em turnê pelo Afeganistão!
Será que ela não pensou que o show era em beneficio aos artistas em decadência?
O molho saiu mais caro que a carne.
Pois é, até ela já até entrou na moda do “eu não sabia”!
Nessa, a Fafá meteu os peitos pelas mãos…
Pagar 38 mil para a Fafá de Belém cantar: Isto sim é caridade!!!
Olha, a farinha é só para o ventilador do eleitor.
Não sei o que é pior, ela ter cobrado, ou alguém da produção do “show” ter lembrado dela..
A primeira dama do Estado faz a média dela com a população, pedindo voto indireto pro marido, garantindo o emprego dele como político e vocês queriam que a Fafá cantasse de graça, batendo palma pro macaco pular?
Não sou católico, mas tenho uma bronca da Fafá por ela ter abraçado o Papa. Falta de respeito para com os catolicos.(sobrou pro Papa…)
E o padre (isso mesmo, eu disse padre!) Fábio de Melo, que cobrou 70.000 para fazer um show beneficente para o Hospital do Câncer em Uberaba? (….pro padre….)
Caetano Veloso, Maria Betânia e agora Fafá de Belém. Tudo farinha do mesmo saco!(… e pro Caetano)
Alguns fazem shows beneficentes de verdade, como Xuxa, Chitão e Xororó e outros que já fizeram para o hospital de Barretos, agora essa turma nova, não tem valores…
E a Fafa é nova?
“Criança Esperança” , sempre fez escola…
E eu que sempre considerei a Fafá de Belém amiga do peito!!!
Cobrou barato! Cantar pra pobre é complicado, primeiro que eles não entendem nada da música e segundo ela também tem que comer…ou só pobre come? E todo mundo tem de trabalhar de graça para eles? Coloquem-nos pra trabalhar na lavoura, está sobrando milhares de vagas! Mas, trabalhar é ruim, é mais fácil ganhar…
Esse fato me lembrou aquela música “Comprei um quilo de farinha prá fazer faro-Fá-Fá” (de Belém)… (de Belém)…
Humor à parte, não custa vez em quando lembrar por onde a anda o público e o privado, afinal é melhor sorrir do que chorar! Um bom comecinho de ano pra todos!
Raimundo Edmário Guimarães Galvão é músico e jornalista
Opinião