Os interesses políticos estão provocando movimentos separatistas em locais onde o sistema federativo é fraco e incipiente.
Como comentava o escritor John Naisbitt, autor do livro Paradoxo Global, começa a surgir movimentos de criação de microestados de direito que podem provocar desequilíbrios sociais, econômicos e de segurança em torno do mundo.
Nomes estranhos de países como Ossétia do Sul, Abkázia, Transdniester, Moldávia, Burquina Fasso, Eritreia, Ilhas Seychelles, Djibuti, reconhecida ou não a independência, mostra sinais da busca de nacionalismo fragilizado da divisão, em uma realidade globalizada.
Se movimentos separatistas espalharem pelo mundo, será difícil manter a paz, além do aumento da corrupção e da ganância de líderes regionais que analisam primeiro interesses individuais frente à coletividade.
O mundo precisa caminhar para uma única autoridade mundial, para estabelecer critérios de equilíbrio e diminuir as diferenças sociais, ou o mundo poderá ser aniquilado, por disputas militares de interesses econômicos sob a justificativa de garantias excludentes de raças e religiões. Em 15 de setembro de 2008 vimos à quebra do Banco Lehman Brothers, que ficou claro a necessidade de esforços em conjunto para o equilíbrio financeiro internacional no auxílio à manutenção de boa parte do nível de emprego, apesar de vivermos um sistema capitalista ultrapassado, mas ainda é o praticado, portanto, a economia depende do crédito em abundância para sobrevivência e manutenção de seus processos industriais.
Os protagonistas da nova política internacional como que surgido de filmes, desconhecidos da realidade e do conhecimento de parte da população mundial.
A dificuldade de estabelecer o papel do Estado em novos países da África e Ásia, com separação de etnias e classes humanas que ferem os direitos universais da vida, destaca um exemplo de que países menores provocam a separação em detrimento da unicidade de intenções políticas universais e o desrespeito uma ferramenta de uso constante. Práticas de relacionamentos individuais e da sociedade local, somada ao desenvolvimento da tecnologia de comunicação, que por sinal está provocando uma evolução no turismo, coloca o paradoxo político global sob novos holofotes e precisa ser estudado o novo papel do Estado, nas novas oportunidades de desenvolvimento global e regional. A prática da democracia como um instrumento de desenvolvimento do indivíduo frente à sociedade é comum nos interesses da individualidade, mas os novos desafios da humanidade vão além de um mundo em transformação, em que quanto maior o volume de negociações, menores serão os consensos da soberania das nações e menor ainda será a colaboração em cooperações de interesses coletivos globais.
Apesar do complexo sistema cultural da sociedade global, somente movimentos de colaboração de uma sociedade mais justa, podem auxiliar ao Homem a ter um horizonte mais digno e imparcial. Movimentos de direito a vida global surgem ao teclar dos dedos nas mídias eletrônicas e de cidadãos planetários preocupados com o mundo em que vivemos. Parabéns aos defensores dos direitos sociais coletivos, a democracia faz parte do movimento do paradoxo global e de respeito ao meio ambiente.
Para acontecer o equilíbrio natural das forças políticas com os interesses coletivos da sociedade, são necessários movimentos que valorizem a união de valores, todos nós moramos no mesmo planeta, que os defensores, educadores e representantes políticos do bem sempre apóiem interesses que respeitem a vida, o progresso e o desenvolvimento da educação para diminuir as diferenças sociais no destino da paz!
Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo