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Steve Jobs: a tarefa de perpetuar uma mente brilhante

No auge da era informática e no início do chamado “século digital”, morre o homem responsável por criar e revolucionar a tecnologia.
Steve Jobs foi um visionário, um gênio inovador. Comandou toda uma geração na busca pela interação homem-máquina, e atuou sempre a frente do mercado, por meio de ações arrojadas e desafiadoras.
O empreendedor nasceu no dia 24 de fevereiro de 1955, e viveu no Vale do Silício, na Califórnia, com seus pais adotivos Paul e Clara Jobs. Após terminar o ensino médio, Steve ingressou em uma universidade de Portland para estudar ciências humanas, porém abandonou o curso depois de um semestre.
Em 1976, quando Jobs tinha apenas 21 anos, ele e seu parceiro Steve Wozniak fundaram a Apple. Os dois desenvolveram o primeiro computador pessoal que se tornou, posteriormente, um sucesso mundial. O aparelho inaugurou uma série de lançamentos históricos. Após ele, vieram: o Macintosh, o IMac, o IPod, O IPhone e, no último ano, o IPad.
A mente de Jobs sempre esteve ligada à interatividade tecnológica, visando os detalhes, o design e a simplicidade do produto. Com uma personalidade única, o fundador era conhecido por buscar perfeição na qualidade e na aparência de suas ideias.
O comunicado oficial divulgado pela companhia no dia de sua morte demonstra a forte presença do fundador e de seus valores. “O brilho, paixão e energia de Steve são fontes de inúmeras inovações que enriqueceram e melhoraram a vida de todos. O mundo é imensuravelmente melhor por causa de Steve”.
Para o especialista em empresas familiares e sócio-diretor da DS Consultoria, Domingos Ricca, a imagem de Jobs é o símbolo da Apple e traduz os valores que esta apresenta frente ao mercado. “Os quatro pilares do fundador – que são Palavra/Credibilidade, Perseverança, Carisma/Liderança e Cultura – são fortes na empresa de Jobs. Perpetuar esses princípios é fundamental para manter a imagem”.
Realizar um planejamento sucessório é a melhor forma de se perpetuar uma empresa, dando continuidade à personalidade do fundador. “Com esse processo é possível escolher um sucessor capacitado para manter a cultura e garantir a longevidade do negócio”, explica Ricca.
O sucessor preparado para assumir o cargo de Steve Jobs é Tim Cook, que reconhece no fundador a experiência a ser adquirida: “Steve deixa para trás uma empresa que somente ele poderia ter construído, e seu espírito será para sempre a fundação da Apple”.
Jobs foi consolidado como um dos maiores inovadores e visionários, que reinventou a área tecnológica e mudou uma geração inteira. “O desenvolvimento da Apple será mantido junto à liderança carismática do fundador”, afirma o especialista.

Domingos Ricca é sócio-diretor da DS Consultoria Empresarial e Educacional