A palavra lida e bem interpretada é um elemento propulsor ao desenvolvimento individual ou mesmo ao indivíduo enquanto parte da sociedade, uma vez que é por meio da leitura que os indivíduos ampliam suas visões de mundo, o que auxilia no desenvolvimento da sociedade atual.
Em plena era digital, há em cada espaço um “vulcão” de informações: frases, imagens, propagandas, embora muitos ignorem o fato de estarem cercados por dimensões de infinitas descobertas.
De tal modo, para compreender mais a importância da linguagem, deve-se averiguar que existem diversos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão e, lógico, a internet.
No que se refere aos jornais, pode-se dizer que é o meio de informação “mais próximo” de inúmeras pessoas. As notícias proporcionam uma visão da sociedade em que estamos vivendo, alimentando-nos de esclarecimentos e demonstrando o que está ocorrendo ao nosso redor, uma vez que as colunas de opinião acrescem uma nova forma de avaliar os fatos, dando-nos um entendimento a partir da apreciação de outras pessoas, o que pode ser uma forma de enriquecer as ideias.
Em relação às revistas, estas trazem diversas informações que são essenciais, e ainda proporcionam um pouco mais de entretenimento por meio de conhecimentos variados, tais como: investigações, denúncias específicas, humor (em alguns casos) e dicas, inúmeras delas, que vão desde filmes a músicas.
Por outro lado temos a televisão, por meio da apreciação de questões ou situações reais e concretas vivenciadas pela sociedade, pode trazer informações de maneira muito mais rápida, prática e dinâmica.
Embora existam inúmeras formas de transmitir reflexões aos sujeitos, como uma forma de ampliar a visão dos cidadãos em relação ao processo de compreensão do mundo em que vivem, as pessoas esperam que as notícias venham sintetizadas em anúncios ou em determinados programas. Tal fato acaba acarretando o desinteresse da busca de informações.
Há ainda um meio de comunicação que tem sido considerado importante, mobilizando noções ligadas aos dispositivos do saber: a internet. No tempo em que estamos é o maior exemplo de avanço e inovação tecnológica que há.
É inegável q eu esse conglomerado de redes em escala mundial, que interliga milhões de computadores e que permite o acesso a informações e todo tipo, bem como de transferência de dados, é uma excelente ferramenta, desde que seja usada como forma de estudo, pesquisa, ou seja, de busca pelo que é útil.
Têm, ainda, muitos jovens interessados em leitura, especialmente em literatura que se referem a sagas juvenis, como é o caso das obras consideradas recordes de vendas: Crepúsculo ou Harry Potter. Embora, para alguns, trate-se de leitura “trivial”, desperta o interesse daqueles que as leem, afinal, como pontuou Voltaire: “A leitura engrandece a alma.”
Talvez, para alguns, o hábito de ler tenha se tornado automático (em expressão otimista, lógico), ou seja, algo tão básico e trivial quanto pronunciar o próprio nome. Quem sabe esta prática torne-se, um dia, tão rica e prazerosa, quanto o fato de sentar ou deitar para ler um livro, um jornal ou uma revista. Tais hábitos são raros por causa dos meios de comunicação em massa, como o rádio e a televisão, que veiculam as informações sempre “mastigadas” e, praticamente, “digeridas”, suprindo a necessidade da busca de novos conhecimentos por meio da leitura.
Destarte, esses meios de comunicação têm tolhido a capacidade de reflexão, de fantasia e de pensamento crítico. Tudo é voltado ao consumismo, marketing, promoção e divulgação. Estímulos que moldam pensamentos sem senso critico e, por conseguinte, sem aquisição de cultura.
Sem sombra de dúvida, a leitura é fonte inesgotável de conhecimento, de vasto prazer intelectual, transporte seguro e essencial ao aprimoramento profissional e progresso pessoal. Além de proporcionar uma mente esclarecida, informada e politizada, o conhecimento é inabalável e depois de adquirido torna-se parte física, psicológica e intelectual, que retratam considerações a respeito da leitura, pois esta um sistema de ideias que não se define somente como um conjunto de meras representações, mas, sim, como um mecanismo civilizatório nacional.
Edinéia Aparecida Souza Machado é acadêmica do curso de Ciências Contábeis da UFMS
Benedito Gonçalves da Silva é contador e professor mestre da UFMS
Opinião