A rede Abevê Supermercados suspendeu a venda do azeite de oliva Quinta d’Ouro, suspeito de ser produzido em uma fábrica clandestina na cidade de São Paulo. A empresa diz que comprou o azeite de forma lícita, com todas as notas fiscais, para diversas lojas da rede.
De acordo com a empresa, a Vigilância Sanitária esteve no estabelecimento em Paranaíba, onde recolheu uma amostra e suspendeu a venda da mercadoria. A amostra será enviada para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e caso o laudo ateste que o produto pode ser consumido ele será vendido novamente, mas até lá as vendas estão suspensas. Caso contrário as medidas judiciais serão tomadas por parte do Abevê.
Os consumidores podem efetuar a troca do produto, caso queiram.
O Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) alerta que o recomendado é que os consumidores registrem e procurem os órgãos de defesa do consumidor assim que perceberem que compraram o azeite adulterado.
Conforme o Procon o supermercado tem responsabilidade sobre a qualidade do produto comercializado. Para denunciar, acesse o Fale Conosco do Procon ou ligue para o telefone 151.
A descoberta de uma fábrica clandestina de azeite de oliva na zona leste de São Paulo ocorreu em 11 de junho e culminou na apreensão de 40 mil litros de óleo vegetal e 15 mil frascos do produto, além de tampas e rótulos de, pelo menos, quatro marcas que teriam sido criadas pelos supostos golpistas para dar vazão ao azeite –que, entre seus componentes, usava óleo lampante, substância que pode causar problemas à saúde se consumida indevidamente.
As investigações continuam para identificar quem distribuía o produto, que já foi encontrado em vários estados.