Após realizar o exame que aguardou oito meses para realizar, a diarista Elizangela Abadia Almeida, 39 anos, terá que passar por uma cirurgia no sistema gástrico. O exame realizado foi Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica ou CPRE. Ela sofre há cinco anos com problemas no sistema digestivo após ter complicações em uma cirurgia de retirada de vesícula não sair como o esperado.
Na época, o médico informou a família que a vesícula teria se rompido e uma das pedras foi para o fígado. Na realização do exame na última semana, além de corrigir parte do problema causado pela primeira cirurgia, foi encontrado e retirado um fio parecido com o utilizado nos pontos pós-cirúrgicos de dentro dela.
A informação repassada pelos familiares é de que os órgãos do sistema gástrico da diarista estão todos muito debilitados pela sobrecarga causada pelo problema da cirurgia. De forma popular, o problema dela se resumia no fato da boca do estômago estar obstruída. Na realização do exame foi colocada uma prótese no local, que ameniza por seis meses, aproximadamente.
O médico gastroenterologista e cirurgião do aparelho digestivo, Guilherme Grechinski, se propôs a ajudar, de forma gratuita, no caso embora não tenha sido ela que realizou na primeira cirurgia.
Somente no ano passado ela foi informada que poderia ter sido vítima de erro médico na cirurgia. O médico que fez a primeira cirurgia disse que não teria interesse em saber de qual caso se tratava e não responderia a reportagem pois não foi acionado na Justiça e se a pessoa se sentiu lesada deveria procurar os meios legais para que ele pudesse ser convocado por algum incidente.
A família disse que cogitou acionar a Justiça, mas a paciente ficou com receio de expor o médico a um processo jurídico.