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Aumenta o número de casos de picadas de escorpião em Paranaíba

Em época das chuvas é comum haver esse aumento

Nos últimos 30 dias pelo menos dois casos de picada de escorpião dão entrada na Santa Casa de Misericórdia de Paranaíba. De acordo com o médico veterinário da Vigilância Sanitária de Paranaíba, na época das chuvas é comum haver esse aumento, já que eles não gostam do contato com a água.

“Nessa época aumenta por conta das enxurradas das chuvas, mas o escorpião é o ano inteiro, não é sazonal”, disse. O veterinário orienta ainda para que assim que a pessoa for picada procurar o Pronto Socorro, principalmente os idosos e crianças, que podem vir a óbito.

Em Paranaíba a área de maior incidência é nas proximidades da Praça da Paz, onde ficava o cemitério. Esses animais peçonhentos, que ficavam dentro das catacumbas,  devido à revitalização do espaço, foram para as residências. “Mas em qualquer lugar que tenha entulho eles ficam também”, explicou.

As variedades mais encontradas no município são o de cor preta, também conhecido como vinagreiro pelo forte odor de vinagre que exala, e o de coloração amarronzada, que é menor e cujo veneno é mais perigoso. O veterinário explica que não há necessidade de apreender o escorpião, apenas detectar a coloração para repassa-la ao profissional da saúde, em caso de picada.  “Não há a necessidade de levar o escorpião na Santa Casa, lá o médico já sabe o que fazer”, disse.

CARAMUJO

Além disso, Estênio Freitas, alertou para o aparecimento do caramujo africano, que aumenta a incidência nesta época, devido a eles se alimentam de folhas novas.

“As pessoas que não querem esses bichinhos em sua casa façam a limpeza de seus quintais e também alertem seus vizinhos”, enfatizou.

Estênio também falou que o controle desses animais é do Controle de Zoonozes e aqui ainda não temos, aqui é só pelo nosso conhecimento de formação”, finaliza.

No Brasil, a maior parte dos acidentes com animais peçonhentos é provocada pela picada dos escorpiões e ocorrem dentro das casas. A picada causa uma dor intensa no local com irradiação pelo membro afetado. A sensação é de queimação, agulhada e latejamento. A picada é semelhante ao de uma vespa ou abelha, ficando inchada e avermelhada. Geralmente as picadas ocorrem nos membros superiores, sendo mais da metade delas (65%) nas mãos ou antebraços.  As principais vítimas são as crianças menores de 14 anos.