Diogo Cardoso de Souza, de 28 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira na MS-240 por policiais militares rodoviários estaduais de Paranaíba. Na noite de domingo (22), ele matou a tiros a companheira, Erica Miranda de Souza, de 27 anos, morta na frente dos filhos, de 2 e 9 anos, em uma chácara onde moravam, em Terenos.
Ele foi abordado e preso na MS-240, na base da PRE Paranaíba. Ele tentava ir até Belo Horizonte, onde mora a família e pagaria R$ 3 mil a um motorista de aplicativo pela viagem.
Segundo a polícia, por volta das 13h20min, a PRE abordou o veículo em que Diogo estava e durante a abordagem ao veículo, o autor estava visivelmente nervoso e dava respostas contraditórias quanto a origem e motivos de sua viagem, até que acabou relatando sobre o crime.
Aos policias, ele disse que estava jantando com sua esposa Erica Miranda Souza, na chácara onde moravam, quando começaram uma discussão por motivos pessoais até que em dado momento, apoderou-se de um revólver calibre .22, que estava escondido no local, desferindo aproximadamente cinco disparos em frente ao filho da vítima.
Em seguida fugiu do local, indo inicialmente para a cidade de Campo Grande e lá contratou as testemunhas, que trabalham com app de viagens, para levá-lo até a cidade Belo Horizonte – MG.
A Polícia destaca que foi necessária a utilização de algemas no autor para evitar risco de fuga, preservar a integridade física dos policiais e principalmente a do autor, sendo todos seus direitos constitucionais garantidos.
Erica foi morta por volta das 23h30. Após atirar contra a esposa, com a qual havia reatado relacionamento recentemente, Diogo teria mandado os filhos dormirem com a mãe e, no dia seguinte, pedir ajuda a algum vizinho.
Na sequência, o homem entrou na casa do patrão, bebeu cerca de 40 latas de cerveja e fugiu. Há informações de que ele foi deixado próximo ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.
Por volta das 3h, o filho mais velho saiu de casa e andou mais de 2 quilômetros para pedir ajuda a um vizinho e só chegou de volta pela manhã, enquanto a criança de 2 anos dormia sobre o corpo da mãe. Testemunhas ouviram um disparo, mas só ficaram sabendo do crime com a chegada da criança de 9 anos.