Três casas de madeira, sendo duas em árvores e uma na área central, tem dividido opiniões dos frequentadores do parque Espelho d’Água em Paranaíba.
Erguidas com o intuito de enfeitar e servir de lazer para os frequentadores do local, as casinhas possuem portas estreitas e janelas pequenas, possibilitando que seus usuários fiquem ligeiramente escondidos dentro delas.
Por esse motivo, populares tem reclamado que algumas pessoas tem utilizado as casas para o consumo de drogas e a prática de sexo durante os finais de tarde e noites. “Para quem frequenta o parque nos finais de tarde, para a prática de atividades físicas, é possível sentir um cheiro forte de maconha ao passar próximo a essas casinhas; principalmente as das árvores”, afirmou um ouvinte do Jornal do Povo – que vai ao AR de segunda a sexta às 11h, na Rádio Cultura FM Paranaíba 106.3MHz – e preferiu manter sua identidade em sigilo.
“O cheiro de maconha é muito forte naquelas casinhas.”, afirmou um homem que frequenta o local para a prática de ciclismo.
O parque tem recebido um grande número de jovens nos finais de semana, durante as noites de sexta e sábado, com som automotivo e bebidas. Segundo informações, durante a permanencia desses jovens no parque, as casinhas servem de local para “pegação”, afirmou outra ouvinte que se diz mãe de adolescentes que frequentam o local nos finais de semana.
Por outro lado, algumas pessoas consideram que o problema não seria as casinhas, mas, a falta de agentes de segurança e as câmeras de monitoramento que não estariam mais funcionando.
Em contato com a empresa responsável pelas seis câmeras instaladas no parque, fomos informados de que o monitoramento continua acontecendo através de uma central que é acompanhada durante 24 horas, em tempo real, por agentes de segurança da empresa, que, quando necessário, acionam a Polícia Militar. “O monitoramento continua acontecendo normalmente. Inclusive foram essas imagens que ajudaram a esclarecer o caso dos patos mortos a pauladas naquele local.”, disse Ademar Lourenço, agente de segurança da empresa.
Ademar ainda afirmou que espera manter o monitoramento e a parceria com a prefeitura na nova administração que se inicia em 2017, e quem sabe até ampliar o número de câmeras e áreas de monitoramento.
Segundo a Polícia Militar, rondas são feitas com frequência na região, além do deslocamento e a permanência de equipes no local em horários de grande movimentação.