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Cgh Castro

Construção de hidrelétrica será tema de reunião

Reunião pública virtual apresentará estudos e impactos de construção da CGH Castro

Modelo de barramento que deverá ser construído na CGH Casto no rio Santana - Dilvulgação
Modelo de barramento que deverá ser construído na CGH Casto no rio Santana - Dilvulgação

No próximo dia 21, em reunião pública virtual, será apresentado o projeto de instalação de uma Central Geradora Hidrelétrica no rio Santana, em Paranaíba (CGH Castro),que é um empreendimento de pequeno porte que permite a geração máxima de até 5,0 megawatts de potência.

O encontro virtual será realizado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), e será transmitido ao vivo, às 19h, no canal do Imasul no Youtube. Serão apresentados o estudo e diagnóstico e as diretrizes, metas e os programas ambientais propostos para a instalação da usina hidrelétrica no rio. O estudo e projeto estão sob a responsabilidade de uma empresa de Santa Catarina.

A CGH Castro de Paranaíba está localizada no rio Santana (17,7 km da foz do rio Paranaíba), 5 quilômetros do perímetro urbano, próximo à ETA – Estação de Tratamento de Água do município, na BR-158. A estrutura do projeto é composta por uma barragem com 151 metros de comprimento e altura máxima de 51 metros, e terá duas casas de força com 3.00 megawatts de potência instalada e um reservatório de 5,6 km².

A usina faz parte do plano Pacuera (Plano Ambiental de Conservação e Uso de Entorno de Reservatório Artificial), que é um conjunto de diretrizes e sugestões de conservação, recuperação, o uso e a ocupação do entorno do reservatório artificial, visando manter a qualidade ambiental do corpo hídrico.

Saiba mais sobre o plano Pacuera – CGH Castro, Rio Santana: Clique aqui.

Impacto Ambiental

Paulo Sérgio Gomes, engenheiro ambiental e membro da sociedade civil do Comitê de Bacia Hidrográfica Santana e Aporé, demonstra preocupação quanto aos impactos ambientais que a construção pode causar no rio Santana. “Assoreamento, pode alterar a fauna aquática e redução da vazão do rio. Discutimos esses assuntos para informar a população sobre importância do rio, o assunto deve ser debatido com a sociedade civil”, alertou 

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