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Coohabras cadastra paranaibenses para iniciar construção de casas

Financiamento das casas é feito através do Minha Casa Minha Vida

 

A Cooperativa Habitacional Central do Brasil (Coohabras) realizou na última segunda-feira a primeira reunião com os cooperados de Paranaíba. O trabalho teve início há quatro meses. De acordo com Ivânio Dickmann, presidente da Cooperativa, a meta estipulada de 200 pessoas foi atingida.

A reunião tem o objetivo de esclarecer o andamento do projeto, rendimento do dinheiro, e também de cunho educativo, como por exemplo a questão financeira, para evitar inadimplência, e que as pessoas não vendam ou aluguem a casa.

“A Coohabras é uma instituição sem fins lucrativos, organiza famílias sem casa e baixa renda, com renda de R$ 1.600 total, sem acesso casa própria via mercado”, disse o presidente. Ivânio destacou que a primeira etapa é fazer uma poupança para a compra do terreno, e segundo é o financiamento para construção a preço de custo. Em Paranaíba o projeto está na primeira etapa, onde os cooperados estão pagando R$ 120 mensais, que são depositados numa poupança, e gira em torno de 10 a 15% da renda familiar. “É um recurso que está sempre a disposição do cooperado, é uma cotização. Se um dia ele sair do projeto antes de receber o imóvel ele recebe este dinheiro de volta”, disse.

Ivânio destacou que a Cooperativa tem 20 anos e já foi premiada pela Caixa Econômica Federal com o prêmio Melhores Práticas. O financiamento das casas é feito através do Minha Casa Minha Vida e o pagamento é feito através de boleto bancário. “Somos a primeira cooperativa a utilizar um software online, onde as pessoas podem olhar a qualquer momento o seu pagamento, se já deu baixa no sistema. A pessoa fica com um canhoto do pagamento, e gera uma segurança financeira muito grande”, disse.

Ivânio destacou que a Cooperativa não trabalha com prazos pré-determinados, devido a várias influências externas, como análise de crédito, compra de terreno, lógica do mercado imobiliário local. Conforme o presidente, eles trabalham com médias de tempo, baseados em outras experiências. “A compra do terreno leva em torno de dois anos, às vezes menos, o máximo de tempo é três anos; depois vem a obra, que depende da construção civil e isso exige, no caso de Paranaíba, 24 meses, já que são 200 casas. Nosso prazo médio é de dois a quatro anos”, disse.

O presidente disse que o aceleramento do projeto pode ser com o apoio do Poder Público, como doação de área. Em Paranaíba, continuou, a demanda por casa é grande e por isso acredita que haverá outras listas.

“O programa tem suas regras, e temos um número de casas para construir por ano em cada município, e o caso de Paranaíba o número varia de 100 a 200, por isso temos que respeitar esse limite”, observou.