Três crianças, entre seis e oito anos, estavam mergulhando nos lagos do parque Espelho d’Água em Paranaíba (MS) um dia antes de uma sucuri dar o bote e devorar um dos patos que vivem no local. A aparição da cobra ocorreu na tarde da segunda-feira (8) e, segundo testemunhas, as crianças nadavam no lago na tarde de domingo (7).
Isabel Pereira da Silva (53), auxiliar de radiologia, que presenciou o ataque da cobra ao pato, disse ao JPNEWS que no dia anterior viu os garotos se divertindo no local. “Eles subiam na ponte e se jogavam dentro da água. Saiam, voltavam e tornavam a se jogar”, afirmou.
Ao se deparar com a situação, Isabel afirma que nunca imaginaria que pudesse haver perigo naquela situação e jamais imaginaria que, um dia após, presenciaria o bote da sucuri a uma ave de forma tão próxima. “Eu até achei interessante, parei e fiquei olhando as crianças brincando. Pensei que não tinha perigo. Que não havia perigo”, contou.
O bote
Isabel Pereira dos Santos, frequentadora do parque Espelho d’Água, afirmou ter presenciado o ataque de uma sucuri a um dos patos que vivem no local em Paranaíba (MS). O caso teria ocorrido na tarde desta segunda-feira (8), por volta das 17h.
De acordo com a postagem que circula por meio do aplicativo WhatsApp, Isabel passeava com o cachorro às margens do lago, próximo ao pato, quando a cobra teria dado o bote alcançando a ave, levando-a para dentro da água, enrolando-se nela e sumindo posteriormente. As imagens da cobra enrolada ao pato foram registradas por um aparelho celular.
O alerta do Corpo de Bombeiros
O comandante do 4º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros Militar, major Flávio Elias, faz um alerta sobre os riscos que a serpente pode oferecer para os usuários do parque. “Embora a sucuri seja uma serpente sem peçonha, ela estando com fome oferece sim risco para crianças que frequentam o local. É importante que os pais evitem deixar os filhos e até pequenos animais de estimação próximos ao lago ou mato”, alertou.
O militar explica ainda que a Polícia Militar Ambiental já foi acionada para fazer a retirada do animal dos lagos. “Os bombeiros retiram a cobra se ela estiver a vista em terra, mas como está na água, nós não temos mecanismos para isso. A PMA tem todos os equipamentos necessários para retirar o animal sem dano algum”, explicou.
Segundo Flávio, é possível que no local tenham outras serpentes, pois como os lagos são correntes elas podem entrar e sair do local. “No espelho é um lugar que tem comida fácil para elas, então pode ser que tenham mais cobras ali, pois elas se deslocam pelos lagos”, pontuou.