Bebê de dois meses foi socorrido com sinais de desnutrição, desidratação e com várias cicatrizes pelo corpo que podem ser provenientes de queimaduras de cigarro. A delegada que está à frente da investigação, Eva Maira Cogo, explicou que por conta do Bolsa Família, a família precisou ir até ao Posto de Saúde onde foram constatadas as lesões.
Segundo a delegada, uma pediatra avaliou a criança e pediu a internação imediata na Santa Casa. “Havia sinais de agressão, marcas roxas, cicatrizes pelo corpo em diversas regiões, estava desidratada e desnutrida”.
Além disso, testemunhas afirmam que essa criança já tinha sinais de agressão antes de completar um mês de vida.
Ainda conforme a delegada, a contradição entre o pai e a mãe seria o tempo que as manchas no bebê apareceram, sendo que ele relatava ser de 10 dias anteriores e a mãe de 15 dias antes. Outra contradição seria a ida ao posto de saúde. Segundo o pai, eles levaram o bebê porque a criança não estava mamando.