O mosquito Aedes aegipty ainda é motivo de preocupação em Paranaíba. O último boletim da doença divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, na terça-feira (28), a cidade tinha apenas seis casos confirmados da doença.
Porém, de acordo com Fábio Rogério Guimarães, coordenador do controle de vetores, os números divulgados não apresentam a realidade atual do município, pois está desatualizado.
Paranaíba tem atualmente 180 notificações, que são casos suspeitos da doença. Do total de casos notificados, 25 apresentam resultado positivo de contaminação com o vírus.
Além disso, Fábio Rogério destacou que Paranaíba enfrenta subnotificação da doença, ou seja, pessoas que tiveram sintomas leves e não procuraram atendimento médico não foi registrado. “Se não faz a notificação, não temos o que fazer”, disse.
Outro fator é a falta de inseticida, que tem prejudicado a nebulização contra o Aedes Aegypti na cidade.
“O país está enfrentando um desabastecimento de inseticida. Não temos previsão de quando irá chegar. Quem faz o fornecimento é o Ministério da Saúde, por meio do Estado, que fornece aos municípios”, destacou.
Estado
Em Mato Grosso do Sul são 7.988 casos confirmados da doença. O Estado é o 10º no ranking de incidência com 595,3 casos prováveis para cada 100 mil habitantes. Com isso, a classificação é de alta incidência.
Três Lagoas lidera o número de casos confirmados da doença, dos 7.988, o município representa 711; na sequência, vem Campo Grande com 408 e em seguida vem Bonito com 373.
A dengue, zika e chikungunya são três doenças transmitidas por vetor. A melhor forma de combater o aumento de casos é a eliminação dos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti.
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