A ocupação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Paranaíba, segue levantando discussões. O prédio da instituição foi ocupado na tarde de segunda feira (14) e, no mesmo dia, estudantes contrários à ocupação se organizaram em um movimento, o “Desocupa UFMS/CPAR JÁ”, para negociar ou pedir ao Ministério Público a desocupação da unidade.
Na manhã dessa quarta-feira (16), favoráveis e contrários ao “Ocupa UFMS” se reuniram no campus da universidade para iniciar uma discussão sobre as soluções para o caso; a reunião foi evocada pelos alunos que reclamam da forma como o prédio foi ocupado, segundo eles, sem assembléia ou consulta aos acadêmicos. Na reunião, nada ficou acertado. Porém, os participantes da ocupação deixaram claro que, no que depender do movimento "Ocupa UFMS", as aulas não serão ministradas hoje.
Para garantir que nenhum professor siga a agenda oficial de aulas, os ocupantes retiraram cadeiras e carteiras das salas, colocando-as amontoadas nos corredores da universidade, além de montarem barricadas nas portas. Em um comunicado em sua rede social, em relação às aulas, um professor informa que as aulas não ocorrerão no campus, enquanto houver ocupação.
A reportagem entrou em contato com a universidade e foi informada de que, até o momento, não há um posicionamento oficial da instituição; o que deve ser feito através de nota oficial nas próximas horas.
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Integrantes do movimento que pede a desocupação do prédio estão articulando uma assembléia para que possam definir os procedimentos do pedido de desocupação.
O “Desocupa UFMS/CPAR JÁ” já recebe apoio de estudantes de outras unidades da instituição e outras universidades que foram desocupadas após decisões judiciais, posteriores a movimentos de desocupação.
Os estudantes também tem recebido orientações jurídicas, por parte de advogados.
