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Estudo aponta reversão de Alzheimer com tratamento à base de oxigênio

Exames de ressonância em pacientes tratados em fase experimental apontou aumento de fluxo sanguíneo cerebral e melhora de sintomas

Ressonância magnética mostra fluxo sanguíneo antes (à esquerda) e depois (à direita) em participantes humanos tratados com oxigenoterapia - Daily Mail/Divulgação
Ressonância magnética mostra fluxo sanguíneo antes (à esquerda) e depois (à direita) em participantes humanos tratados com oxigenoterapia - Daily Mail/Divulgação

Um estudo publicado na revista Aging  demonstrou que o Alzheimer pode ser interrompido, ou mesmo revertido, por meio de uma terapia com câmara de oxigênio em salas pressurizadas. No estudo, ficou demonstrado que os sintomas dos pacientes melhoraram depois de cinco tratamentos de 90 minutos de oxigênio por semana durante três meses.

O trabalho pertence a pesquisadores israelenses da Universidade de Tel-Aviv. Até o momento eles estudaram seis pessoas idosas com deficiência cognitiva leve, em estágio inicial de perda de memória, o que é um precursor da forma mais comum de demência.

“Pacientes idosos que sofrem de perda significativa de memória no início do estudo revelaram um aumento no fluxo sanguíneo cerebral e melhora no desempenho cognitivo, demonstrando a potência da oxigenoterapia hiperbárica para reverter os elementos essenciais responsáveis”, disse o professor Uri Ashery, especialista em neurobiologia da Universidade de Tel Aviv.

Oxigenoterapia

A oxigenoterapia hiperbárica (OHB), nome dado ao tratamento, se dá por inalação de oxigênio por meio de uma máscara em uma câmara pressurizada. O procedimento já é usado por atletas em recuperação e por celebridades que afirmam vencer o estresse com o tratamento.

Aumentando significativamente a quantidade de oxigênio nos tecidos corporais, os defensores da prática dizem que o tratamento estimula a cura. Durante os experimentos, quando administrado em ratos, ele removeu as placas amilóides do cérebro, que são um sinal revelador do Alzheimer.

Especialistas acreditam que a terapia funciona alterando a estrutura dos vasos no cérebro e aumenta o fluxo sanguíneo.

O jornal britânico Daily Mail publicou as informações.