Uma mulher de 39 anos perdeu R$ 2.100 em um golpe de estelionato, aplicado em nome da Santa Casa de Paranaíba. A vítima é mãe de uma mulher que está internada na Santa Casa de Paranaíba, no centro de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), devido a complicações no pós parto.
Conforme registro policial, a mulher recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou com nome de Roberto, se dizendo médico plantonista responsável pelos cuidados dos pacientes na UTI. Ele informou que os exames que foram realizados resultaram em diagnóstico de começo de hemorragia entre o fígado e o pâncreas da paciente e perguntou se a mãe poderia pagar a quantia R$ 1.650 no PIX para agilizar o procedimento de duas tomografias computadorizadas.
O depósito, segundo o golpista, teria que ser imediato para poder realizar o procedimento e começou a conversar com a vítima pela WhatsApp e solicitou o comprovante do PIX.
A mãe realizou o pagamento solicitado para a chave PIX em um CPF em nome de uma mulher; minutos depois, o suposto médico disse que seria necessária a aplicação de três ampolas de LKF e um contraste, gerando o custo de mais R$ 450. A vítima realizou o novo pagamento e o médico disse que iria começar o procedimento.
Após 40 minutos, a mãe perguntou ao suposto médico se tinha notícias do procedimento, contudo a mensagem do WhatsApp não foi recebida pelo destinatário.
A mulher contou que acreditou nas referidas mensagens, visto que o autor a chamou pelo nome completo, bem como sua filha realmente está hospitalizada na UTI e realmente estar com quadro de hemorragia, tendo passado por exames.
Ela ainda relatou que o suposto médico Roberto sabia quem foi o verdadeiro médico que realizou o procedimento em sua filha.
Depois disto, descobriu que caiou em um golpe do estelionatário e registrou o boletim de ocorrência na Polícia Civil de Paranaíba.
Santa Casa
Sobre o caso, à Cultura FM/RCN67 o Diretor técnico da Santa Casa, Claúdio Souza Santos, disse que o hospital nunca pediu dinheiro para nenhum familiar ou paciente internado no hospital.
Além disso, todo atendimento é realizado via SUS (Sistema Único de Saúde), procedimento que não podem ser realizados no município é solicitado transferência via central de vagas.
Claudio também reforça que ainda não é possível saber como os golpistas conseguiram informações da paciente. Ele também orienta como o familiar deve proceder nesse tipo caso.
Veja: