Se depender de um ofício encaminhado pela Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), o governo do Estado poderá adotar medidas mais restritivas para conter o avanço da Covid-19, em Mato Grosso do Sul.
Ofício encaminhado ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), e assinado pelo presidente da associação, o prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB), solicita que medidas mais restritivas, notadamente nos feriados prolongados, sejam adotadas, para viabilizar a fiscalização mais efetiva da população a fim de evitar aglomerações e festas clandestinas, para impedir a proliferação do Covid-19.
No ofício, a Assomasul pede ainda que o governo do Estado mantenha as medidas restritivas do Prosseguir, e que as recomendações sejam válidas aos municípios também, com toque de recolher e medidas essenciais.
Além disso, pede a proibição de consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e estabelecimentos comerciais, podendo ser vendida somente por retirada no estabelecimento ou por delivery, sendo essa comercialização permitida até o horário do toque de recolher, de acordo com a classificação de cada município no Prosseguir.
Outra solicitação foi a redução de limite de 50 pessoas para 40, em eventos ou estabelecimentos comerciais, mantendo as demais medidas de biossegurança recomendadas pelo Prosseguir.
A Assomasul solicitou ainda aumento de efetivo da Polícia Militar na fiscalização das medidas restritivas em todas as cidades, notadamente em relação ao toque de recolher, bem como para evitar aglomeração de pessoas em festas clandestinas.
O ofício foi encaminhado para que o governo adote as medidas restritivas no mapa situacional dos 79 Municípios de Mato Grosso do Sul que será divulgado amanhã pelo Prosseguir.
A assomasul argumenta de que, nas últimas semanas, houve um aumento significativo no número de casos de Covid registrados no Estado desde o início da pandemia. Outro agravante é que devido a falta de leitos de UTI Covid, pacientes começaram a ser transferidos para outros estados.