Emília Maria de Jesus, de 71 anos, foi presa no último domingo (6) após esfaquear e matar seu marido, João Teodoro do Prado, de 66 anos, em Paranaíba já havia cometido outro crime em 2020, quando assassinou o próprio filho, alegando ser legítima defesa.
De acordo com o delegado regional adjunto de Paranaíba, Edemilson José Holler, a polícia foi acionada para atender a ocorrência e, ao chegar no local, encontrou João Teodoro sem vida, enquanto Emília apresentou uma lesão na perna esquerda. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros antes de ser presa.
Em setembro de 2020, ela confessou ter matado o filho com 16 facadas.
Emília contou que agiu para se defender do filho, Agmar Quirino de Almeida, de 50 anos, depois de uma briga. Ela relatou que o filho pegou uma faca e a atacou, fazendo com que Emília caísse no chão. Na sequência, foi chutada por Agmar e os dois entraram em luta, momento em que ela pegou a faca e desferiu contra o filho, que morreu no local.
A Polícia Militar encontrou Emília ensanguentada na calçada da residência e ela confessou ter desferido facadas no filho. A perícia encontrou 16 ferimentos na vítima. A idosa chegou a ser presa, mas conseguiu liberdade provisória e respondia em liberdade.
No caso com o marido, vizinhos relataram que o casal brigava com frequência, especialmente devido ao consumo excessivo de álcool. “Durante as investigações, descobriu que Emília matou o filho em 2020, alegando que ele era usuário de drogas e que ela agiu em defesa legítima. Além disso, em 2023, ela foi acusada de lesão corporal dolosa contra João Teodoro”, explicou.
Diante do histórico e da gravidade dos crimes, a polícia prendeu Emília em flagrante e o delegado solicita a prisão preventiva da idosa, que agora está à disposição da Justiça de Mato Grosso do Sul.