O julgamento do policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva, acusado de duplo homicídio qualificado, em outubro de 2019, teve início nesta terça-feira (31). Lúcio seria julgado em 2021, porém, foi suspenso por conta da realização de laudo de insanidade mental.
O julgamento começou às 8h, no Plenário do Júri no Fórum de Paranaíba, que ficou lotado. O réu foi denunciado por duplo homicídio qualificado por motivação torpe e sem chance de defesa das vítimas. No caso de Regianni Rodrigues, ainda foi incluído o feminicídio como qualificadora.
Familiares dos envolvidos acompanham o júri, tanto de Lúcio, como Regiane e Fernando.
O júri é presidido pelo juiz Edmilson Ávila. Dos sete jurados quatro são mulheres e três homens. Lucio acompanha o testemunho da delegada Eva Maira Cogo, que investigou o caso, de cabeça baixa e foi a primeira a falar no Tribunal. Trabalham na acusação o promotor Leonardo Palmerston e a advogada assistente Daiana Strege; já na defesa está o advogado José Rosa, que acompanha o caso desde o início.
A rua em frente ao local foi bloqueada e montado um esquema de segurança para o julgamento de Lúcio. Ao todo 30 policiais foram destacados para a segurança.. Não houve até o momento nenhum tipo de manifestação do caso de ambas as partes.
Preso em Campo Grande no Presídio Militar, Lúcio chegou em Paranaíba na noite de ontem e pernoitou no 13° Batalhão da Polícia Militar, em uma sala reservada para este tipo de situação.
Conforme a investigação policial, o policial matou os dois por acreditar que estava sendo traído pela esposa.
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*Matéria alterada às 14h, para correção de informações
O Fórum de Paranaíba teve o funcionamento normalmente na terça-feira (31).