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Julgamento é adiado após exame de insanidade mental

Defesa do policial alega que Silva sofre de "doença mental grave e que não está plenamente capaz de suas faculdades mentais"

Juíza determinou que o militar passe por exame de insanidade mental - Reprodução
Juíza determinou que o militar passe por exame de insanidade mental - Reprodução

O julgamento do policial ambiental Lucio Roberto Queiroz Silva, 39 anos, que etasva previsto para a próxima quinta-feira (9) foi suspenso, sem nova data prevista, devido a decisão judicial que deferiu a realização de exame de insanidade mental.

O pedido de instauração de incidente de insanidade mental foi ajuizado pela defesa do policial, sob alegação de que Silva sofre “doença mental grave e que não está plenamente capaz de suas faculdades mentais”. Laudo pericial particular foi elaborado e anexado no dia 7 de maio para análise da juíza da Vara Criminal de Paranaíba, Nária Cassiana Silva Barros para que designasse perito judicial.

Em despacho dado na semana passada e publicado hoje no Diário da Justiça, a juíza determinou que o militar passe por exame de insanidade mental e, com isso, suspendeu o processo principal, que trata do duplo homicídio qualificado. 

Lúcio é acusado de ter matado a mulher, Regianni Rodrigues de Araújo, e o corretor Fernando Enrique Freitas no dia 5 de outubro de 2019.  Ele foi denunciado por duplo homicídio qualificado por motivação torpe e sem chance de defesa das vítimas. No caso da mulher, ainda foi incluído o feminicídio como qualificadora. Segundo a investigação policial, o policial matou os dois por acreditar que estava sendo traído pela esposa.