O policial militar Lúcio Roberto Queiroz Silva, 41 anos, foi encontrado morto neste domingo (3) na cela do Presídio Militar, em Campo Grande, na qual ela cumpria pena após ser condenado a 32 anos e 8 meses de prisão por dois homicídios qualificados: o da esposa e de um amigo que seria amante da mulher dele.
O crime ocorreu em 2019, em Paranaíba, e Lúcio só foi sentenciado há pouco mais de dois anos.
Segundo informações contidas no boletim de ocorrência, Lúcio cumpria pena na cela 12 e foi encontrado morto pouco depois de conversar com a namorada por meio de videochamada. O caso foi registrado como suicídio.
O advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que representou o PM no processo criminal, informou que o corpo de Queiroz foi encontrado por volta das 16h, mas a família só foi avisada às 18h. O corpo deve ser levado à Paranaíba, cidade natal de Lúcio.
O CRIME
Em cinco de outubro de 2019, o Policial Militar Ambiental Lúcio Roberto Queiroz Silva, então com 39 anos, matou a tiros a esposa, Regianni Araújo, de 32 anos, e o corretor de imóveis, Fernando Enrique Freitas, 31 anos.
Os assassinatos ocorreram em Paranaíba, após Lúcio receber prints de conversas que mostravam um suposto relacionamento entre Regianni e Fernando.
Lúcio questionou a esposa, e pediu para ver as mensagens no seu aparelho celular, mas não encontrou provas que confirmassem a suspeita. O policial seguiu em direção à casa da sogra de Fernando, que se encontrava dormindo no sofá.
Ao se levantar, o corretor foi alvejado com um tiro no peito. Fernando ainda tentou correr, mas acabou sendo atingido por outro disparo nas costas, e morreu no local.
Após cometer o primeiro crime, Lúcio se dirigiu à casa de seu pai, que tentou impedir a tragédia, porém, o PM acabou acertando Regianni com três tiros, na frente do próprio filho.
Após as mortes, Lúcio ficou foragido por três dias, quando, no dia oito de outubro, se entregou às autoridades.