Segue tarde a dentro o julgamento do policial militar Lucio Roberto Queiroz. Durante seu depoimento, o policial disse que foi diagnosticado com doença mental, mas não soube informar qual doença. Com início às 8h e pausa às 12h, não há previsão de quanto tempo vá durar a sessão.
Ainda pela manhã Lucio se emocionou ao ouvir depoimento da professora do filho, e disse que dentre as dores que sente, a pior é não ter tido contato com o filho nos últimos três anos. Ainda sobre a criança, ele disse que tem o contato com o filho cerceado.
O réu também disse que se arrepende e pediu perdão aos familiares das vítimas e se disse arrependido; inclusive não teve a oportunidade de pedir perdão ao filho.
Quatro testemunhas foram ouvidas, sendo duas de acusação e duas de defesa.
O julgamento começou às 8h, no Plenário do Júri no Fórum de Paranaíba, que ficou lotado. O réu foi denunciado por duplo homicídio qualificado por motivação torpe e sem chance de defesa das vítimas. No caso de Regianni Rodrigues, ainda foi incluído o feminicídio como qualificadora.
O júri é presidido pelo juiz Edmilson Ávila. Dos sete jurados quatro são mulheres e três homens.
A rua em frente ao local foi bloqueada e montado um esquema de segurança para o julgamento de Lúcio. Ao todo 30 policiais foram destacados para a segurança. Por conta do julgamento não haverá expediente no Fórum de Paranaíba nesta terça, e a rua bloqueada para a passagem de veículos.
Preso em Campo Grande no Presídio Militar, Lúcio chegou em Paranaíba na noite de ontem e pernoitou no 13° Batalhão da Polícia Militar, em uma sala reservada para este tipo de situação.
Conforme a investigação policial, o policial matou os dois por acreditar que estava sendo traído pela esposa.