Uma moradora de Paranaíba, de 34 anos, que estava internada em Campo Grande com sintomas diagnosticados da síndrome de Guillain-Barré – uma das cinco doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – recebeu alta e voltou para casa, depois de ficar 46 dias no Hospital Universitário de Campo Grande.
O caso ganhou destaque nacional por ter sido considerado à época, o primeiro em todo do país de uma vítima com suspeita de zika vírus que evoluiu para a síndrome. Para acompanhar o caso, um infectologista de São Paulo foi designado pelo Ministério da Saúde para integrar a equipe médica de Campo Grande.
A paciente havia sido internada na Santa Casa de Paranaíba no final de janeiro, com suspeita de zika. Depois de seu quadro clínico piorar, ela foi transferida para o Hospital Universitário, e respirava com a ajuda de aparelhos. Também perdeu a falar e o movimento das pernas -sintomas comuns à doença.
Ela permaneceu por 18 dias em estado de coma, mas reagir a medicamentos e, gradativamente, foi recuperando a mobilidade.
A síndrome é considerada uma evolução do zika e provoca inflamação dos nervos e fraqueza muscular.
A paciente recebeu alta há duas semanas e retornou a Paranaíba, onde deve prosseguir com sessões de fisioterapia e fonoaudiologia para, depois, voltar ao trabalho no Lar Santo Agostinho. “Só por Deus mesmo”, disse a mulher à reportagem do RCN Notícias e ao Jornal do Povo, da rádio Cultura FM 106,3 MHz.