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Padre No Exército

Padre Eliano deixa Paranaíba para se tornar capelão

Além de celebrar missas e cultos para a comunidade militar, os capelães católicos também presidem casamentos

Padre Eliano Roberto Rodrigues, que atua em Paranaíba desde outubro de 2015, deixa a Paróquia Sant’Ana - Lucas dos Anjos/JPNEWS
Padre Eliano Roberto Rodrigues, que atua em Paranaíba desde outubro de 2015, deixa a Paróquia Sant’Ana - Lucas dos Anjos/JPNEWS

Padre Eliano Roberto Rodrigues, que atua em Paranaíba desde outubro de 2015, deixa a Paróquia Sant’Ana, e segue sua vida religiosa como capelão militar na Escola de Formação Complementar do Exército em Salvador na Bahia (BA).

O padre se despediu da comunidade em uma missa, realizada no último domingo na paróquia onde é vigário, sua partida está prevista para a próxima sexta-feira.  Ele preferiu não dar mais detalhes sobre sua ida para o Exército.

Além de celebrar missas e cultos para a comunidade militar, os capelães católicos também presidem casamentos, fazem palestras e atuam em casos de extrema unção, mas não têm tratamento diferenciado dentro da tropa. Respondem às mesmas hierarquias e exigências militares. Eles são policiais, bombeiros e militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O padre que ingressa na vida militar usa farda, aprendem a marchar e passam pelo mesmo curso de treinamento para ingressar na carreira. São chamados pela patente e têm porte de arma em algumas organizações militares. Em meio ao tradicional uniforme das Forças Armadas, ou de segurança pública, um símbolo na ombreira os identifica: a cruz latina ou a Bíblia aberta com um facho. São sacerdotes e pastores contratados pelo Estado para uma função religiosa na tropa. Eles também embarcam em missões e eventos específicos, mas para levar a espiritualidade e o apoio humano e social aos integrantes das corporações.