Nesta segunda-feira, 12 de dezembro, representantes de entidades de classe de todas as polícias tentarão uma reunião com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para formalizar o pedido de que todas as Polícias sejam excluídas do texto da PEC da Previdência.
Neste domingo, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol), Giancarlo Miranda, acompanhado do secretário geral deste órgão, Jaime Martinelli, e do coordenador de Aposentados, Rildo Maranhão, participaram, em Paranaíba, da festa de confraternização dos policiais civis, antes de seguirem para Brasília, onde participam da mobilização da categoria para que não sejam atingidos pela PEC da Previdência.
Giancarlo Miranda sinalizou que, dependendo do resultado da audiência com o ministro da Justiça, os policiais civis poderão decretar uma paralisação nacional na próxima quarta-feira (14 de dezembro). “Se essa reforma da previdência passar no Congresso Nacional do jeito em que se encontra, o policial brasileiro que for atingido será o mais idoso do mundo, precisando ter 65 anos para se aposentar”, disse o presidente da entidade.
Em contato com os policiais civis de Paranaíba, os dirigentes do Sinpol-MS reafirmaram a disposição de continuar a explicar para a população a bandeira do projeto “Polícia Legal”, que é uma forma de valorização do policial.
Giancarlo informou que o Sinpol-MS destacou uma escala especial entre os diretores para visitar as delegacias e orientar os policiais civis sobre o “Polícia Legal”. O objetivo é evitar qualquer tipo de coação ou assédio que eventualmente possa ocorrer dentro das unidades policiais.