Policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) realizaram na semana passada, mais uma ação conjunta com Fiscais Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).
A ação ocorreu no município de Paranaíba e região, e visava à fiscalização e combate aos crimes contra as relações de consumo e ao trânsito e comércio irregulares de animais, produtos e subprodutos de origem animais clandestinos. Em Paranaíba, comércios foram fiscalizados e tiveram produtos sem inspeção sanitária do órgão oficial apreendidos.
Em Selvíria, um abatedouro clandestino foi fechado. De acordo com o delegado responsável, Gomides Neto, “o local funcionava em péssimas condições de higiene, bem como não contava com inspeção de serviço veterinário oficial. Por ocasião da fiscalização, foram encontrados despojos dos animais que haviam acabado de ser abatidos, como vísceras, cabeças e couro. A carne oriunda do abate estava pronta para ser comercializada em açougues da região, mas foi apreendia e devidamente destruída. O proprietário do estabelecimento foi preso e autuado em flagrante e confessou a prática do crime”.
As ações empreendidas pelos policiais civis e pelos fiscais agropecuários objetivam principalmente a orientação dos comerciantes e o combate à prática de abate clandestino de animais.
Nessas cidades, a prática de abate clandestino e o descumprimento das normas sanitárias vigentes são comuns, o que configura não só crimes, mas o desrespeito para com as normas de saúde pública e para com as pessoas que poderão consumir tais produtos, bem como concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que atendem as normas sanitárias corretamente.
“É importante que a população saiba que o consumo de produtos de origem animal sem inspeção sanitária do órgão competente pode acarretar diversas doenças para o ser humano, como brucelose, tuberculose, cisticercose entre outras, e ocasionando transtornos gástricos tais como diarréia, vômitos, podendo levar a óbito”, explica o delegado.