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Prefeitura de Paranaíba busca contornar estragos causados pela chuva

Objetivo é aprofundar o canal do córrego para conter inundações

Na sexta-feira, 20, cestas básicas e colchões foram distribuídos às famílias - Divulgação
Na sexta-feira, 20, cestas básicas e colchões foram distribuídos às famílias - Divulgação

As fortes chuvas da última semana causaram estragos na região do córrego do Ramalho, no Jardim Redentora. Diversas famílias moram às margens do córrego e com as chuvas as casas foram inundadas.

No fim de semana obras emergenciais foram feitas para conter os estragos causados pela chuva. A ideia da atual Administração é implantar projeto que solucione, em definitivo, problemas gerados pela chuva.

“Contratamos uma retroescavadeira que está tirando as curvas do rio Ramalho. Aprofundando o canal, resolvemos o problema da inundação. Estou levando um projeto para o Ministério da Integração, no valor de R$ 5 milhões, para ser executado na avenida Aristides Klafke para que a água seja drenada, daí a solução definitiva para essa questão”, afirmou.

A chuva, que durou cerca de três horas, atingiu, principalmente, moradores da região do córrego Ramalho, no bairro Jardim Redentora. As águas pluviais fizeram com que o riacho transbordasse e atingisse residências próximas. Moradores perderam móveis e eletrodomésticos.

Na sexta-feira (20), cestas básicas e colchões foram distribuídos às famílias. Também foram realizados reparos nas vias. No sábado, o prefeito visitou o bairro e anunciou medidas emergenciais. Entre elas está a mobilização de servidores públicos municipais da pasta de Obras que, por meio de mutirão, atuarão nos locais afetados durante esta semana.

Com o passar do tempo, o córrego ficou assoreado e seu leito acabou mais alto que a rua. As residências que foram alagadas também ficam em uma região plana e baixa, colaborando com o problema.

Além de móveis, utensílios domésticos e tudo que estava na rua, a correnteza arrastou um carro para dentro do córrego. Muitos moradores ficaram sem ter o que comer.

Além disso muitas casas foram tomadas pela água da chuva também no Jardim Primavera (Portelinha). Apesar do bairro estar localizado em uma região alta, sem córregos e nem baixadas, as casas daquele conjunto habitacional foram construídas em um nível mais baixo que as ruas. No ano passado, a Prefeitura levantou as ruas com cascalho, complicando ainda mais a situação.

Todas as casas foram alagadas na rua Afábio Lopes Cansado Júnior e várias na rua Sebastião da Palma Oliveira, no mesmo bairro.