A partir do próximo mês, os proprietários de estabelecimentos ligados ao ramo da saúde, como clínicas médicas, clínicas veterinárias, consultórios odontológicos e farmácias não contarão mais com a coleta gratuita do lixo específico produzido.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Lincon Pinhé, a Prefeitura não realizará mais a coleta para se adequar à Lei. “Nós vamos fazer a coleta até dia 30 de outubro, justamente para o pessoal assimilar a ideia que nós vamos mais fazer a coleta. Mas os empresários não estão desamparados, a empresa que faz para a Prefeitura tem interesse em fazer para eles também”, disse.
Lincon disse que, por questão de logística a empresa tem grandes chances de continuar prestando serviços em Paranaíba, pois ela é de Votuporanga-SP e coleta o lixo de várias cidades da região, como Aparecida do Taboado e Cassilândia.
Atualmente a empresa coleta o lixo destes locais duas vezes por semana e a partir do próximo mês a empresa emitirá um certificado com a quantidade de lixo coletada em cada local e segundo o secretário, haverá fiscalização para saber se a destinação dos materiais utilizados é correta.
“A cada seis meses estaremos fiscalizando. Quero deixar claro que isso nada mais é do que o cumprimento de uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), como também a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, observa.
Segundo Lincon, quem é gerador do resíduo de saúde tem que ser responsável por ele até sua destinação final e por isso não acha justo que isso saia do ônus da Prefeitura.
A coleta conforme o secretário, não é muito onerosa, mas o mais importante é a questão da improbidade administrativa. A empresa prevê que cada estabelecimento pagará R$ 50 e conforme Lincon, o valor é pagável. “Sempre levando em consideração que a gente procura proteger o meio ambiente, e evitar contaminação, já que tem muito material contaminante”, destacou.