Os professores da Rede Estadual de Ensino farão uma paralisação entre os dias 2 e 3 de outubro deste ano para reivindicar, entre outras coisas, que o acordo feito com o Governo do Estado seja cumprido pela administração.
De acordo com o presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Sebastião Serafim Garcia, conhecido como Tião Coqueiro, a paralisação é pelo não cumprimento da proposta feita pelo Governo do Estado para que a greve fosse cessada e também pelo corte de salário dos professores convocados de 30% e pela intenção do governo de acabar com as eleições diretas para diretores.
“O governador não atendeu as reivindicações da Fetems [Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul], não tivemos aumento neste ano, nem administrativo e termos uma porcentagem em outubro. Estamos pedindo ainda concurso público”, disse.
Tião Coqueiro destacou que no Estado já se somam mais de 9 mil convocados, gerando defasagem de mais de 1.500 vagas para concurso público.
“É necessário fazer por que estamos com 9 mil vagas e isso é garantia para fugir da terceirização. Em Paranaíba temos 84 professores efetivos e convocados são 187, ou seja, só 30% de concursados. Isso pra acontecer uma terceirização pouco custa”, disse.
Em Paranaíba os professores estão sendo convidados para se reunirem na sede do Simted, na quarta-feira (2), já na quinta-feira (3) haverá manifestação em Campo Grande.
Até o fechamento desta matéria apenas os professores da Escola Estadual Ermírio Leal Garcia não haviam confirmado paralisação; as escolas José Garcia Leal, Wladislau Garcia Gomes, Aracilda Cícero Correa da Costa e Manoel Gacia Leal já conformaram que irão paralisar as atividades.