O presidente da Santa Casa de Misericórdia de Paranaíba, Jair Alves de Souza informou ontem ao Ministério Público, que em função do atraso de recursos oriundos dos governos federal, estadual e municipal começa a restringir o atendimento no hospital da Santa Casa.
Somente os casos de urgência e emergência serão atendidos, bem como as cirurgias eletivas que estavam marcadas com antecedência. Ele explicou que a Santa Casa paga despesas de funcionário, médicos, remédios e fornecedores com os recursos repassados mensalmente pela União, Estados e municípios.
Ele explicou em linhas gerais como funcionam os repasses. Da União recebe até o dia 05, em torno de R$ 428 mil; do Estado, repasse até o dia 10, de R$ 261 mil; do município, os repasses soa feitos até dia 22, da ordem de R$ 232 mil.
“Desde novembro, estamos sem receber repasses de outubro. Quando há o atraso nos conseguimos funcionar por mais uma semana, depois começa a faltar medicamentos e não podemos ser assumir esse ônus”, justificou.
Jair revelou que já teve uma conversa com o futuro prefeito Ronaldo Miziara e devera ter outro encontro nos próximos dias para acertar uma regularidade na questão dos repasses. “Está se tornando insustentável trabalhar da maneira como estamos trabalhando, todo mês correr atrás do prejuízo”, argumentou o presidente da Santa Casa.