Uma jovem advogada que morou em Paranaíba e que possui familiares na cidade de Chapecó, conta como está a cidade catarinense, nesta terça-feira, com a notícia da tragédia que vitimou jogadores do clube do qual ela é sócia-torcedora. Desde as primeiras horas da manha, quando recebeu a noticia em seu watsaap, ela mantém contato com seus familiares.
Carolina Darc, advogada, morou em Chapecó em 2013, quando foi sócia torcedora e acompanhou todos os jogos na Arena Condá. Sua mãe retornou de Chapecó a Paranaíba na semana passada. Irmão e outros familiares ainda moram em Chapecó. Ela conversou com a cunhada e amigos e conta um pouco de como está o clima na cidade."Chapecó respira o time do Chapecoense", afirma
Carolina diz que sua família tem como segundo lar a cidade catarinense. Ela tem um irmão que mora em Chapecó há mais de 15 anos, em um apartamento ao lado da Arena Condá.
Quando morou na cidade em 2013, ela assistia aos jogos do time na condição de sócia torcedora. “Acompanhei o acesso do time para a série A”, relata ela emocionada, ao lembrar do gol de Neto, de bicicleta, contra o Vasco no ano passado.
“Todo mundo tem seu time principal, quem não é de Santa Catarina, mas não torce contra o Chapecó, porque é um caçulinha, chegou foi ficando, é um time redondinho”, opina ela.
Carolina relata que conversou com a cunhada, no inicio da tarde e ficou sabendo que a cidade está parada, de luto. “O estádio está lotado, os empresários comerciantes dispensaram os funcionários para poder irem para o estádio se solidarizar com as famílias. É uma tragédia mundial, acho que é a maior tragédia do esporte mundial”, observa.
“Estou muito mal, acordei com mais de duas mil mensagens em meu celular. Só resta rezar. Queria dormir e acordar amanhã, esperando que nada disso tivesse acontecido, mas sei que é impossível. Só tristeza”, chora Carolina.