Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido do Fundo Nacional de Saúde, constatou desvio de R$ 547.404,15 do Programa Farmácia Popular do Brasil em Paranaíba. O estabelecimento Aqui Tem Farmácia Popular, cometeu diversas irregularidades entre janeiro de 2014 a dezembro de 2016, segundo relatório do tribunal, aprovado por unanimidade semana passada. A farmácia não funciona mais.
Entre as irregularidades estão a falta de notas fiscais que comprovassem a compra de medicamentos, receitas com rasuras e datas erradas, divergências entre dados de consumidores com cupons fiscais e medicamentos vendidos a pessoas mortas.
De acordo com o relator do processo no TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, os responsáveis pela farmácia “tinham ciência da ilicitude dos atos por eles praticados, tendo em vista a clareza dos normativos a que estavam vinculados, na condição de gestores, e que foram violados”.
O estabelecimento, ainda de acordo com o TCU, tinha o dever de controlar a compra e venda dos medicamentos, arquivar e manter, em meio físico e eletrônico, os documentos fiscais das compras dos medicamentos e zelar pela regularidade dos cupons e das receitas médicas.
Notícias Relacionadas
Paranaíba registra saldo positivo na geração de empregos em outubro
O desempenho positivo teve variação relativa de 0,44% Paranaíba fechou o mês de outubro com um saldo positivo na geração de empregos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) . No período, o município registrou 639 admissões contra 595 desligamentos , resultando em um saldo de 44 postos de […]
Alunos do Projeto Bombeiros do Amanhã visitam Bioparque Pantanal
Os alunos do Projeto Bombeiros do Amanhã ao Bioparque Pantanal, em Campo Grande/MS na quarta-feira (27). O passeio foi uma oportunidade de aprendizado sobre a fauna e flora pantaneiras, além de sensibilizar as crianças para a importância de atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente, reforçando valores que são essenciais para a construção de uma […]
Além de cobrar a devolução do valor desviado, de R$ 680.607,19, corrigido até janeiro de 2019, o tribunal multou um dos sócios da empresa, em R$ 200 mil devido à gravidade dos fatos apurados pelos auditores.
