Em meio à discussão e polêmica sobre realização ou não de celebrações religiosas presenciais durante vigência de decretos estaduais, as Testemunhas de Jeová se anteciparam e suspenderam assembleias e reuniões presenciais nas comunidades locais desde março de 2020, como medida de prevenção à covid-19. Desde então, não só em Paranaíba (MS), mas em todo o mundo, os encontros são realizados de forma virtual, através de videoconferências.
No último sábado, 27 de março, data mais importante para os membros da religião, pois celebram a morte de Cristo, milhares de pessoas puderam assistir de forma remota a palestras que tiveram como tema a importância e as memórias da morte de Cristo. Neste ano, devido à pandemia do coronavírus, o evento também levou uma palavra de consolo e esperança aos participantes.
Também estão suspensas as atividades de pregação pública e que envolvam visitas domiciliares.
Igreja Evangélica
Recentemente, o líder evangélico Odilon Gonçalves Guimarães, 65 anos, conhecido como Pastor Odilon, disse que a comunidade cristã deve ser exemplo e não motivo de controvérsia em um momento conturbado como esse em que se encontra o mundo, se referindo à pandemia de covid-19. A afirmação foi feita em conversa com a redação do JPNEWS.
O eclesiástico, formado pelo Seminário Instituto Quadrangular de Belo Horizonte (MG), se referiu ao comportamento do próprio filho de Deus, Jesus, para embasar sua tese. “Jesus jamais transgrediu uma lei, então, qual a razão de seus seguidores transgredirem? O cristão deve ser o primeiro a dar o exemplo e obedecer todos os protocolos de saúde nesse momento”, disse.
Igreja católica
Já a Diocese de Três Lagoas (MS) decidiu suspender, em março de 2021, as celebrações de missas e quaisquer atividades presenciais em igrejas e paróquias por conta do aumento de número de casos de Covid-19, na cidade. A decisão, que se estendeu a Paranaíba, é por tempo indeterminado, e, nesse período, as missas serão transmitas de forma online pelas redes sociais.
Em nota, o bispo da Diocese, Dom Luiz Knupp, destacou que “as determinações que seguem, mais uma vez, são difíceis e penosas para a igreja, mas em razão do cuidado integral com as pessoas, diante do grave momento em que passamos com um assustador e crescente número de infectados, hospitalizados e mortos; cheios de esperança no Senhor de que esse tempo de provação passará, seguiremos as recomendações das autoridades de saúde”.