Veículos de Comunicação

Abandono

Veterinário fala sobre cuidados no resgate de animais abandonados

O crime de maus-tratos a animais é previsto em lei

Gilson Piva, médico veterinário da Vigilância em Saúde - Divulgação
Gilson Piva, médico veterinário da Vigilância em Saúde - Divulgação

A Vigilância em Saúde foi acionada para um atendimento e fazer a destinação do corpo de um cavalo que morreu na tarde de sábado (19), próximo a Estação de Tratamento de Esgoto, no bairro de Lourdes e Paranaíba. O animal havia sido abandonado pelo proprietário e agonizava. Moradores da região tentaram salvar o animal, mas, sem sucesso. O corpo do equino foi removido pela Secretaria de Obras do município.

Entretanto, conforme orienta Gilson Piva, médico veterinário da Vigilância em Saúde, como o crime de maus-tratos a animais é previsto em lei, a responsabilidade de policiamento é de responsabilidade das policias militar, civil e ambiental, por ser um crime ambiental e com aplicabilidade de detenção, porém, as pessoas acabam procurando a vigilância de maneira equivocada.

“Quem realiza esse tipo de policiamento não é a vigilância em saúde. Quem faz esse tipo de policiamento são as polícias militar, ambiental e civil. Como em Paranaíba não existe a delegacia de PMA, a primeira coisa a ser feita é procurar a delegacia mais próxima para lavrar o boletim de ocorrência, quando não há essa possibilidade comparecer a uma promotoria de justiça do meio ambiente”,  salientou.

Quanto a remoção do animal para outro local por pessoas, o médico veterinário destaca que a população deve ter cautela, principalmente no manuseio do animal, por não saber qual doença o animal é portador e podem ser transmitidas por meio de contato.

“Nós sabemos que os animais são fontes de algumas zoonoses, doenças que podem ser transmitidas por meio de contato humano. A pessoa que não é experiente na situação tenha cuidado na manipulação de animal que não conhece. Você utilizar material de EPI para manipular”, disse.