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Ameaça faz PM prender líderes de facção criminosa em Três Lagoas

Dupla de suspeitos foi presa durante operação do 2º Batalhão da PM

Os integrantes do grupo seriam supostos líderes da facção e foram presos nas residências onde moravam - Divulgação/PM
Os integrantes do grupo seriam supostos líderes da facção e foram presos nas residências onde moravam - Divulgação/PM

Duas pessoas foram presas durante uma operação do 2º Batalhão da Polícia Militar de Três Lagoas contra integrantes de uma facção criminosa. Membros do grupo teriam ameaçado de morte policiais e também de um suposto ataque ao quartel.  A operação foi realizada na quarta-feira (13) e divulgada apenas nesta quinta (14) por questões de segurança.

Os integrantes do grupo seriam supostos líderes da facção e foram presos nas residências onde moravam.  De acordo com o comandante do Batalhão, Ênio de Souza, um dos presos tem 43 anos. O outro, de 38 anos,  teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o apoio da PM.

A operação “Katastolí” ocorreu nos bairros  Alto da Boa Vista, Bela Vista e Vila Verde. Foram cumpridos também três mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca em veículos, sendo que um deles é ônibus de transporte. O objetivo era apreender drogas e armas, que  supostamente eram usadas pela organização criminosa.

Ao JPNEWS, o comandante contou que as ameaças iniciaram após a morte de quatro homens durante confronte com a PM, em 12 de abril.  Eles foram abordados quando tentavam arremessar drogas e armas para dentro da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. Houve troca de tiros e os suspeitos morreram.

Todos têm passagens pelos crimes de roubo, tráfico, e estão ligados à fação criminosa. “Logo após essa ocorrência recebemos diversas ameaças, o suposto plano de ataque, e conseguimos identificar esses suspeitos. Fizemos a operação nos pontos onde supostamente os membros se escondiam”, revelou.

Os quatro suspeitos envolvidos no confronto chegaram a ser levados para o hospital, mas morreram. Foto: André Barbosa/JPNEWS