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Em Três Lagoas,16 pessoas foram assassinadas somente neste ano

Levantamento do número de homicídios foi feito pela Polícia Civil, que registrou também um latrocínio

 - Ilustração
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Ao menos 16 pessoas foram assassinadas em Três Lagoas, somente neste ano, segundo dados da Polícia Civil. Os homicídios ocorreram entre janeiro a seis de dezembro e, um dos casos registrados, trata-se de latrocínio (roubo seguido de morte). A média de assassinatos na cidade, que possui atualmente 113 mil habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 1,4 por mês.

A Delegacia Regional de Três Lagoas abriu inquérito para investigar os crimes e dez deles já foram concluídos, com autoria esclarecida. Seis continuam em investigação e deverão ser apurados ainda neste ano. Contudo, o número de homicídios é menor se comparado com 2014 quando 17 pessoas morreram e dois casos de latrocínios foram registrados. Dois deles ainda não foram esclarecidos.

Invetsigação

O delegado regional Juvenal Laurentino Martins não considera alto o número de homicídios na cidade e pontua o reforço do policiamento para combater os crimes. “Estamos dentro de um padrão considerável levando em conta que o município tem se destacado entre os demais do estado, com intenso fluxo de novos moradores”, frisa.

Martins considera também que o monitoramento feito por câmeras de segurança espalhadas pela cidade tem contribuído para o esclarecimento dos fatos. O bairro Jardim Alvorada ganha destaque no levantamento por registrar o maior número de homicídios: 4. A Polícia Civil ressalta que tem intensificado a segurança na região, como também em outros pontos com mais incidência de criminalidade.

Caso

O levantamento aponta ainda que o mês de fevereiro foi o que mais registrou assassinatos, totalizando quatro homicídios. Os meses de abril, maio e agosto, registraram dois cada um e o último ocorreu no dia 7 de dezembro. Um homem, de 43 anos, levou três tiros, na rua Antônio Estevão Leal, no bairro Jardim Oiti.

Segundo apurado pela reportagem, ele estaria com a esposa, em uma Montana, quando um ciclista que transitava pela rua, retornou ao local onde o veículo estava estacionado e pediu o celular, momento em que teria efetuado os disparados de arma de fogo contra Paulo Dias, que foi socorrido ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

O caso é investigado pela Polícia Civil, mas o suspeito de ter efetuado os disparos não foi identificado.