O empresário Samuel Garcia Alonso Filho disse durante entrevista ao JPNEWS que não acredita na participação do piloto Edmuar Guimarra Bernardes no roubo de seu avião, na manhã de terça-feira (18), do aeroporto municipal de Paranaíba.
Samuel conta que foi informado pelo funcionário do aeroporto municipal de que havia ocorrido um problema no local e pedindo que fosse até lá. “Ele não me falou nada por telefone, mas de pronto eu fui. Ele estava muito nervoso e me contou o que havia ocorrido”, disse.
O funcionário do aeroporto contou ao empresário que havia sido amarrado, apesar de dizer que não fariam nada com ele, ameaçaram sua família, e disseram que buscaria um avião. “Após isso chegaram com seu Edmur, abriram e colocaram o avião para fora e o levaram junto”.
Samuel diz não saber o motivo pelo qual o pilto foi levado, porém acredita em algumas hipóteses, como o fato do bando não ter piloto, ou o piloto deles não ter conhecimento sobre o equipamento, que possui telas e tem equipamentos mais modernos, também o fato de terem levado Edmur somente para abrir o hangar e por conta da falta de conhecimento terem o levado.
“Eu acho que, baseado no que aconteceu, cuidaram algum tempo o que iriam fazer, por que estava bem orquestrado. Eu tenho sistema de alarme e monitoramento com 11 câmeras, e as gravações pegaram toda movimentação foram mais de 40 minutos de gravação”, lembra.
A preocupação do empresário é com relação a vida do piloto, que acabou sendo levado junto e até o fechamento desta reportagem não havia sido encontrado.
No local, segundo Samuel, estavam três aviões, mas apenas o que foi roubado tem capacidade para transportar cargas pesadas. “Tinha avião na frente dele, então empurraram o avião, colocaram para fora, tiraram a aeronave do roubo, depois guardaram novamente; deixando o lugar mais ou menos como estava, como se estivesse tudo normal”, afirmou.
Questionado sobre a participação de Edmur, Samuel disse que apesar do piloto desaparecido ter se envolvido com tráfico de drogas no passado, ele não acredita que ele não tenha envolvimento neste crime, principalmente pelo modo de vida que Edmur tinha. “Nas gravações a gente vê que quando chegaram no aeroporto ele em algumas vezes foi empurrado, como que se fosse para ele andar rápido e aconteceu com ele escoltado e na situação de ser forçado a fazer o que fez. Eu não acredito nisso, mas creio que foi uma situação medida de bom tempo, onde cuidaram da rotina dele, do funcionário do aeroporto e às vezes da minha”, observou.
A aeronave estava abastecido e tinha autonomia para cinco horas de voo e com metade deste tempo ele chega até a fronteira com o Paraguai ou Bolívia.
ASSISTA