Diego Garcia da Silva, 27 anos, está desaparecido há nove meses. A família está em busca de notícias que possam levar ao seu paradeiro. O jovem foi visto pela a última vez, no dia 29 de novembro de 2017 em Paranaíba, quando saiu em uma moto de cor vermelha.
A mãe, Marlene Garcia da Silva, do lar, 49 anos, e seus parentes já buscaram de diversas formas encontrar o serralheiro, porém não obtiveram nenhuma pista. “Desde o dia que ele desapareceu eu não tive notícias dele, não sei mais nada. A Polícia [Civil] está investigando, mas não tem pista nenhuma dele. É pior que a morte, porque quando morre a gente sabe onde está”, desabafou.
A mãe conta que Diego estava feliz pois iria recomeçar a vida se casando, havia feito acerto trabalhista no emprego em Chapadão do Sul, ganhou móveis e eletrodomésticos. Ela disse que por conta do tempo que já se passou desde a última vez que o filho foi visto, acredita que ele esteja morto, pois mesmo quando ele saía e ficava alguns dias sem aparecer em casa ele ligava. “Se ele não deu notícias até hoje é porque alguma coisa de pior aconteceu”, relata.
A moto de Diego foi encontrada em 21 de dezembro de 2017 na BR-483, que dá acesso a Ponte do Guilhermão, divisa com Goiás, neste dia havia um boné e uma garrafa de refrigerante vazia ao lado do veículo.
Marlene faz um apelo para que caso alguém saiba o que aconteceu ligue para a polícia, segundo ela, não precisa se identificar. “Quem é mãe sabe o que estou passando, não desejo isso para família nenhuma. Preciso ter paz, estou vivendo a custa de remédio, não consigo dormir e comer direito”, disse emocionada.
O telefone de contato de Marlene é 9 8155 6199; para informações na Polícia Civil o número de telefone é 3503 1074.
POLÍCIA CIVIL
De acordo com o delegado Arivaldo Teixeira, responsável pelo caso, uma das linhas de investigação é de que tenha ocorrido um crime. Porém, não descarta a possibilidade dele ter fugido para longe da família, pois como era usuário de drogas ele já havia sido internado em clínicas de recuperação várias vezes e em um depoimentos, uma testemunha do caso teria dito que ele não voltaria para outra internação.
O delegado disse, com relação a existência de crime, que não acredita em dívidas com traficantes, somente afirmou que o mundo do tráfico é muito perverso.
O caso corre em segredo de Justiça.