Na madrugada de sábado, uma mulher de 28 anos foi morta com uma facada no peito, dada pelo companheiro, um rapaz de 21 anos. O crime aconteceu no bairro Arlindo Ricieri Lazarini. Ambos estariam juntos há cerca de três meses.
Conforme relatou o delegado de Ribas do Rio Pardo – que atendeu a ocorrência, Rafael Kenji Koshimizu, a vítima havia recebido um casal de amigos em casa para tomar vinho e comer salgado, quando, em determinado momento a vítima e o companheiro começaram a discutir e a mulher pediu para que ele pegasse seus pertences e deixasse a casa.
Vítima e suspeito deixou o casal de amigos no fundo da casa e continuaram a discussão no quarto, quando as testemunhas ouviram a mulher pedir socorro. Quando chegarem ao quarto, a encontraram sentada no chão, com a faca no peito. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando chegou na casa para prestar socorro, ela já estava morta, e o companheiro havia fugido.
De acordo ainda com o delegado, uma testemunha relatou que o casal costumava discutir, e o suspeito, que era ciumento, usava de agressão verbal para atingir a mulher. “A testemunha também revelou que a vítima havia contado que o companheiro, que residia na cidade tinha menos de um ano, havia feito algo grave em Minas Gerais, mas ela não sabia o que era”, comentou Rafael.
O suspeito foi encontrado, já pela manhã, em um posto de combustíveis, na saída de Água Clara.
Rafael disse que ele confessou o crime e deu detalhes de como aconteceu. Disse ao delegado que durante a discussão, a companheira deu um tapa em seu rosto, motivo pelo qual o fez perder a cabeça, ido até a cozinha, pego a faca e a matado.
O homem foi preso por homicídio doloso qualificado, por motivo fútil e ter impossibilitado a defesa da vítima. Sua prisão preventiva foi decretada e ele permanece na Delegacia de Água Clara, aguardando transferência para uma penitenciária.
A vítima que tinha dois filhos de um relacionamento anterior, teve seu corpo encaminhado para o Instituto Médico Odontológico Legal (Imol).
OUTRO HOMICÍDIO
Durante a investigação comandada pela delegada de Água Clara, Mayara Santos de Souza, descobriu-se que o suspeito já havia cometido um homicídio em Minas Gerais, contra um homem que teria abusado sexualmente de uma parente dele, o que lhe rendeu 11 meses de prisão.