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Motoristas profissionais reprovam em teste por uso de drogas

Teste toxicológico consegue detectar substâncias, como cocaína, crack, maconha

Teste toxicológico consegue detectar substâncias, como cocaína, crack, maconha - Arquivo/JPNEWS
Teste toxicológico consegue detectar substâncias, como cocaína, crack, maconha - Arquivo/JPNEWS

Em Três Lagoas, sete motoristas reprovaram em exames toxicológicos, no primeiro semestre. O uso de drogas foi identificado em testes feitos por laboratórios credenciados pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito). A lei que exige o exame está em vigor desde 2016 para motoristas de caminhão, carreta e ônibus, em Mato Grosso do Sul.

A obrigatoriedade do exame toxicológico para os processos de renovação, reabilitação, adição e mudança de categoria da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D e E.  Ele consegue detectar substâncias, como cocaína, crack, maconha, anfetamina dentro de 90 dias. Para o teste, é colhido cabelo ou pelo de qualquer região do corpo. O material é colocado em um envelope e  enviado ao laboratório. 

Com as novas leis de trânsito, que começaram a valer em abril deste ano, as regras sobre o exame toxicológico para caminhoneiros, motoristas de ônibus e outros profissionais que atuam no setor de transporte, também mudaram. Por conta da pandemia, o Conselho Nacional de Trânsito prorrogou o prazo para regularizar o teste.

O Governo Federal determinou que motoristas de até 70 anos precisam fazer o exame a cada dois anos e 6 meses. Acima de 70 anos, o prazo é de três anos. Se der positivo, a CNH será suspensa por três meses.