O Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) realiza, na quinta-feira (16), um mutirão para a coleta de perfil genético de presos condenados pela Justiça por crimes sexuais, homicídios, feminicídios e roubos. Prevista para iniciar às 8h, a captação das amostras de DNA será no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande.
A equipe, comporta por 10 peritos criminais e dois papiloscopistas, deve recolher também impressões digitais. A expectativa é de que pelo menos 350 amostras sejam coletadas. O fornecimento por parte dos detentos é obrigatório, conforme o artigo 9º-A da Lei N.º 12.654.
“Esse material será incluído nos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos e confrontados com os vestígios que colhemos em locais de crimes, com o objetivo de identificar os autores”, explica a diretora do IALF, Josemirtes Fonseca Prado da Silva.
Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos são de caráter sigiloso. Com essas informações cadastradas no banco, é possível apontar a autoria de crimes sem solução, além de comprovar a inocência de suspeitos e interligar um caso com outras investigações das demais esferas policiais.
Mato Grosso do Sul integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A RIBPG é formada, atualmente, por 22 laboratórios de genética forense vinculados a unidades de perícia estaduais, distrital e federal.