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Investigação

Advogado alega legítima defesa em caso da morte de Batista

De acordo com informações extraoficiais, a vítima também estaria armada com um revólver e teria ido pra cima de Claudioney com uma faca

De acordo com informações extraoficiais, a vítima também estaria armada - Arquivo/Pessoal
De acordo com informações extraoficiais, a vítima também estaria armada - Arquivo/Pessoal

O advogado de defesa do paranaibense Claudioney Procópio da Silva, 34 anos, que confessou à Polícia ter assassinado com um tiro e duas facadas João Batista Pereira da Silva, conhecido como Batista Gambirista, de 46 anos, trabalhará com a tese de legítima defesa.

De acordo com informações extraoficiais, a vítima também estaria armada com um revólver e teria ameaçado agredir Claudioney com uma faca, momento em que ele tomou a faca de Batista e desferiu dois golpes na costela. Após as facadas, uma pessoa que estava com eles no meio do pasto teria gritado para Batista atirar em Claudioney, foi quando ele pegou a garrucha que estava no arreio do cavalo e acertou a testa da vítima.

Segundo o advogado de defesa João Vitor Freitas Chaves, o suspeito não se escondeu, após o fato ele foi levar os filhos até seus parentes para que pudesse se entregar na Delegacia de Polícia Civil. “É importante ressaltar que não houve fuga do autor, ele foi entregar os dois filhos que residem com ele para os familiares para que ele pudesse se apresentar na Delegacia e eventualmente sendo preso isso não prejudicasse a rotina das crianças”, explicou o advogado.

Quanto a haver crianças no momento do crime, o advogado afirma que não há relatos de ter nenhum filho na cena do homicídio e que eles não descartam a possibilidade de ter sido crime passional, pois já havia tido um litígio entre Claudioney e a ex-mulher, que estaria namorando Batista.

Ainda segundo informações extraoficiais, a mulher disputava na Justiça a guarda dos filhos e por conta disso ela já teria por diversas vezes tentado insultá-lo, na tentativa de atrapalhar no processo de guarda.

Por conta disso, a defesa acredita que ela pode ter armado a situação e ter levado Batista e outra pessoa como testemunhas para buscar os filhos na tentativa de armar uma oportunidade para que o Claudioney se envolvesse em alguma confusão, para que ele se complicasse no processo de guarda dos filhos.

A morte

João Batista Pereira da Silva, conhecido como Batista Gambirista, 46 anos, morreu  com um tiro e duas facadas, na fazenda Espicha Couro, zona rural, região do Assentamento Serra,  de Paranaíba (MS).

Segundo boletim de ocorrência, João Batista foi até a fazenda acompanhar uma mulher que tem filhos com o autor, pois ela iria buscá-los após ficarem o final de semana com o pai; a irmã da mulher também acompanhou os dois. Os meninos têm 12 e quatro anos de idade e possuem guarda compartilhada.

Na fazenda, conforme registro policial houve desentendimento entre todos que estavam no local e o pai dos garotos teria então disparado contra João Batista e em seguida desferiu dois golpes de faca. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A confissão

Claudioney Procópio da Silva, 34 anos, confessou à Polícia ter assassinado João Batista Pereira da Silva, conhecido como Batista Gambirista, 46 anos, em Paranaíba (MS). Ele se entregou na Delegacia de Polícia Civil no final da tarde de terça-feira (27). Por telefone o delegado responsável pelo caso, Arivaldo Teixeira, disse que o suspeito confessou o crime e se entregou por livre e espontânea vontade.